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domingo, 28 de abril de 2013

SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE, VEJA COMO E ONDE ESTÃO OS JOVENS DO DF QUE COMETERAM CRIMES QUE CHOCARAM O PAÍS

Vítimas da violência gratuita na capital federal: Pedro Augusto de Almeida Nolasco, 18 anos; Ana Lídia Braga, sete anos e João Cláudio Cardoso Leal, 20 anos. 

Todos tiveram as vidas brutalmente interrompidas e marcaram a história da capital federal.

A maior parte dos condenados por crimes bárbaros cometidos na capital federal, como os responsáveis pela morte índio pataxó Galdino, ficou pouco tempo na prisão e pôde, após progredir para o regime semiaberto, estudar e tocar a vida, passando uma ‘borracha’ no passado criminoso. Os casos fazem com que a sensação de impunidade que tomou conta de Brasília na época em que os crimes ficaram nacionalmente conhecidos fique mais evidente. 

Outros condenados usaram o tempo fora da cadeia para cometer outros crimes e voltaram para a prisão. O fato mostra que apesar de condenados, alguns criminosos, com penas efetivas curtas, reincidem no crime. 

Dezesseis anos após a morte de Galdino, que dormia em um ponto de ônibus de Brasília quando teve fogo ateado ao corpo, os quatro jovens acusados pelo crime se casaram, terminaram cursos universitários e vivem normalmente na capital federal atuando nas profissões que escolheram.


Assassinos do índio Galdino tiveram tratamento diferenciado, diz promotora
Um dos envolvidos, Eron Chaves Oliveira, que no ano do crime, 1997, tinha 19 anos, tentou trabalhar como comerciante, em uma pizzaria. Mas ele desistiu do ramo e especializou-se em direito trabalhista. Max Rogério Alves, que também tinha 19 anos, é enteado de um ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e também decidiu tornar-se advogado. Atualmente, ele tem um escritório na capital federal, é casado com uma empresária e tem um filho de quase dois anos.

Enquanto isso, outro acusado, Antônio Novély, filho de um juiz federal, seguiu outro rumo. Ele fez o curso de fisioterapia e cuida de pacientes na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Santa Maria. É casado e também trabalha em uma clínica partiular de pilates para melhorar a renda familiar.

Tomás Oliveira, terceiro envolvido no caso, não quis tentar nada relacionado a comércio ou vida trabalhista privada. Ele prestou um concurso público e atualmente trabalha na área administrativa dos Correios. Gutemberg Almeida Júnior, que era adolescente na época, não chegou a ser condenado pela morte do índio pataxó, mesmo tendo participado diretamente do homicídio. Hoje, é funcionário terceirizado do Senado Federal.

O caso Marco Antônio Velasco
Cinco anos antes da morte do índio Galdino, que chocou o país, a capital federal já tinha sofrido com um crime bárbaro. Em 1993, o estudante Marco Antônio Velasco, de 16 anos, foi espancado até a morte por 10 jovens que faziam parte de uma gangue chamada FL (Falange Satânica) na quadra 316 da Asa Norte, área central de Brasília. Marquinho, como era conhecido, estava com dois amigos por volta das 15h, em plena luz do dia, quando a grupo se aproximou.

Os amigos conseguiram fugir, mas Marco Antônio caiu e foi massacrado durante dois minutos pelos assassinos, todos praticantes de artes marciais. A vítima teve traumatismo craniano, baço rompido, braços e costelas quebrados e diversos outros ferimentos graves por todo o corpo. No dia seguinte, 10 horas após dar entrada no hospital, ele não resistiu e morreu.

O crime abalou a capital federal pela crueldade e também pelo fato de ter acontecido de dia, em uma quadra comercial, onde os jovens de classe média e alta passavam o dia sem preocupação com a segurança. Ao menos até aquele momento.

Em depoimento, um dos assassinos confessou o crime e admitiu que não conhecia a vítima. Ele alegou à polícia que a intenção da gangue era só brigar, mas ninguém tinha intenção de matar. Os cinco maiores de 18 anos, incluindo o líder do grupo, Gengis Keyne, que é filho de um delegado de polícia, foram presos e condenados a 28 anos de prisão, mas ficaram apenas seis atrás das grades.

Quatro adolescentes foram apreendidos e levados ao antigo Caje (Centro de Atendimento Juvenil Especializado), onde ficaram internados por pouco tempo. O outro menor conseguiu fugir e até hoje não foi localizado.

O líder do grupo, Gengis Keyne, hoje com 38 anos, inicialmente foi condenado a 28 anos de prisão, mas entrou com recurso e conseguiu reduzir a pena para 21 anos. Na época, mesmo com grande parte dos integrantes da gangue Falange Satânica sendo menores de 18 anos, ele conseguiu escapar do crime de corrupção de menores. Pouco depois, em 1998 ganhou o benefício do regime semiaberto, concluiu o ensino médio e cursou administração de empresas em uma faculdade da Asa Sul, área central de Brasília.

Cinco anos depois do crime, ele foi para o semiaberto concluiu o ensino médio e cursou administração de empresas em uma faculdade da Asa Sul, área central de Brasília, mas foi preso no mesmo ano por outro crime. Em 2001, oito anos depois da morte de Marquinho ele já estava em liberdade condicional, mas foi preso novamente em 2008 por tráfico de drogas.

Keyne continua preso por tráfico, mas todos outros envolvidos estão em liberdade até hoje. Depois que perdeu o filho, a mãe do rapaz, Valéria Velasco, criou o Convive (Comitê Nacional de Vítimas de Violência) e atualmente é subsecretária da Pró-Vítimas (Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência).

O caso João Cláudio Cardoso Leal
Apesar do trabalho de Valéria Velasco, a violência não deu trégua no Distrito Federal. No dia 09 de agosto de 2000 mais uma morte brutal chocou a população da capital. O jovem João Cláudio Cardoso Leal, de 20 anos, morreu espancado por dois rapazes ao sair de uma boate que ficava na quadra 411 da Asa Sul, área central de Brasília. A vítima era estudante de publicidade na UnB (Universidade de Brasília) e tinha passado em primeiro lugar no vestibular.

Na época, os acusados alegaram que cometeram o homicídio porque o estudante estaria tentando se relacionar com a namorada de um deles. Os dois foram condenados a 12 anos de prisão, mas foram beneficiados após seis anos.

No entanto, em 2008, um dos envolvidos, que estava em prisão domiciliar, foi preso em flagrante fazendo compras com cartões de crédito clonados em um supermercado de Taguatinga, região administrativa do DF. Com ele, foram encontrados documentos falsos, 15 cartões clonados e equipamentos usados para a prática de estelionato.

Ele foi preso novamente e voltou ao regime fechado, onde permanece até hoje, cumprindo os outros seis anos restantes dos 12 que foi condenado pela morte do estudante. Agora, ele responde também pelos crimes de furto mediante fraude e uso de documentos falsos, que juntos somam mais 15 anos de cadeia. O outro acusado está em liberdade desde 2006.

O caso Pedro Augusto de Almeida Nolasco
Em abril de 2004 outro jovem perdeu a vida para a violência na capital federal. O estudante Pedro Augusto de Almeida Nolasco, de 18 anos, conversava com um grupo de amigos em uma praça de esportes da quadra QI 12 do Guará, região administrativa do DF.

Sem que percebesse, um adolescente de 15 anos se aproximou, interrompeu a conversa e o deu um soco na cabeça. A vítima caiu no chão desacordada e foi levada em estado grave ao hospital, com traumatismo craniano e cerebral. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu 17 horas depois por falência múltipla dos órgãos. No dia seguinte, o agressor se entregou à polícia e alegou legítima defesa.

O adolescente chegou a ficar internado 45 dias no antigo Caje (Centro de Atendimento Juvenil Especializado), enquanto os depoimentos eram prestados. O acusado de cometer o homicídio foi solto após ficar menos de dois meses apreendido e até hoje está em liberdade.

O caso Pedrinho
A impunidade também marcou um crime ocorrido em Brasília que comoveu toda a população brasileira. Em 1986, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto foi sequestrado por Vilma Martins Costa, hoje com 58 anos, da maternidade de um hospital particular da Asa Sul, área central de Brasília. Os pais do menino, Jayro e Maria Auxiliadora Tapajós, lutaram durante 16 anos para reencontrar o filho, reconhecido em outubro de 2002.

Os exames de DNA foram feitos e confirmaram que Pedrinho, como ficou conhecido, realmente era a criança que tinha sido sequestrada.

Atualmente, a acusada mora em Goiânia com a filha Roberta Jamily Martins Borges, de 33 anos, que também foi sequestrada por ela da maternidade em 1979. Vilma foi condenada a 19 anos pelos sequestros, mas cumpriu apenas cinco em regime fechado.
Agora, Vilma cumpre pena em prisão domiciliar, mas não pode sair de Goiânia sem autorização judicial. Ela também precisa comunicar a Justiça sobre qualquer mudança de endereço e deve estar em casa, obrigatoriamente, até as 21h todos os dias, até fevereiro de 2019, quando a condenção termina.

O caso "Neneco"
Nem todos os casos de violência no DF, no entanto, tiveram o mesmo desfecho, de acusados livres após pouco tempo. Na madrugada do dia 21 de agosto de 2006, o promotor de eventos Ivan Rodrigo da Costa, de 29 anos, que era conhecido como "Neneco", saía de uma boate no Setor Comercial Norte, área central de Brasília, quando foi cercado e espancado por cinco homens de classe média praticantes de capoeira. Neneco ficou nove dias internado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os acusados foram condenados a 21 anos por homicídio triplamente qualificado e seguem presos até hoje.

O caso de Ana Lídia Braga
Outro célebre caso de violência em Brasília, no entanto, segue sem solução até hoje. Em 1973, em plena ditadura militar, Ana Lídia Braga, de sete anos, foi raptada na porta do Colégio Madre Carmem Sales, na L2 Norte, área central de Brasília.

Os pais, que eram servidores públicos, tinham acabado de deixar a filha na escola. Na época, o jardineiro do colégio relatou que viu um jovem alto, magro e loiro sentado no meio-fio observando a movimentação dos alunos. Ele teria ficado ali durante bastante tempo, bem na entrada da escola.

O corpo da criança foi encontrado dias depois do desaparecimento enterrado em uma área próxima à UnB (Universidade de Brasília). A polícia informou que, na época, a menina foi localizada com os cabelos totalmente raspados, com o corpo nu e diversas queimaduras de cigarro nas nádegas, além de sinais de violência sexual.

A criança foi jogada dentro de uma pequena vala e localizada com diversas escoriações e manchas roxas por todo o corpo.

A perícia disse que o que provocou a morte da menina foi asfixia, mas até hoje o caso não foi totalmente esclarecido. A brutalidade do crime, até o momento sem solução, amendrotou a população de Brasília na época. Por conta desse assunto, que ganhou repercussão nacional e local, os pais passaram a evitar que os filhos andassem sozinhos pelas ruas ou fossem sem companhia às escolas com medo de que a situação de repetisse.

Como os culpados nunca foram encontrados, apesar de que filhos de políticos e autoridades da época tenham sido levantados como suspeitos, o caso tornou-se símbolo de impunidade em todo o Brasil. Para homenagear a criança, um parque no centro da capital federal foi batizado com o nome Ana Lídia, que para muitos, é capaz de fazer milagres.

AUTOR: R7

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