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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

POLÍCIA DO MALI INVADE HOTEL E LIBERTA REFÉNS SEQUESTRADOS; HÁ MORTOS

Policial acompanha refém resgatado do hotel Radisson Blu em Bamako (Foto: Habibou Kouyate/ AFP)

Depois de 8 horas de cerco, a polícia do Mali libertou reféns no hotel Radisson Blu, invadido por terroristas nesta sexta-feira (20), na capital Bamako. Durante o ataque, 170 pessoas chegaram a ficar em poder dos terroristas. O chefe de comunicação da ONU no Mali, Olivier Salgado, informou à TV CNN que há 21 mortos.

A agência Reuters relata 27 mortos e a France Presse, 22, sendo 2 sequestradores. Antes do fim do ataque, o governo confirmou 3: 2 malineses e 1 francês.

Ex-colônia francesa, o Mali fica no norte da África e registra recentes conflitos como extremistas islâmicos. O hotel onde houve o ataque fica a 1,5 km da embaixada dos Estados Unidos. O Pentágono informou que os 22 militares e funcionários civis do governo dos EUA que estavam na cidade estão a salvo. E que 6 cidadãos americanos foram tirados do hotel --o estado de saúde deles não foi informado.

O governo francês informou à Reuters que não tem notícia de cidadãos do país entre vítimas. A empresa Air France afirmou que 12 de seus funcionários estavam no hotel, mas foram libertados pela ação policial. A empresa cancelou todos os voos de Paris para Bamako previstos nesta sexta.

Em agosto passado, outro hotel no Mali foi alvo de um ataque, que terminou com 13 mortos.

Os terroristas invadiram o hotel por volta das às 5h (horário de Brasília, 7h no Mali) desta sexta. No local havia 140 hóspedes e 30 funcionários, de acordo com a Rezidor, empresa americana que administra o Radisson Blu.

Segunto testemunhas, os agressores armados com fuzis AK-47 eram "jihadistas". Eles percorreram vários andares do hotel recolhendo reféns e se entrincheiraram no sétimo andar.

Alguns reféns foram liberados pelos próprios sequestradores, incluindo duas mulheres, após provarem que eram capazes de recitar versos do Alcorão. Quando percorriam os corredores do hotel, os agressores gritavam "Alá é grande".

Cinco horas depois do início do sequestro, uma primeira investida dos policiais e soldados libertou algumas dezenas de reféns, mas, segundo a Rezidor, 138 pessoas permaneceram no hotel por até 8 horas, até a invasão das forças de segurança que pôs fim à ação.
Quem assumiu a ação
O chefe das forças de paz da ONU no Mali, Mongi Hamdi, afirmou que um possível motivo para o ataque é o fato de que diplomatas teriam uma reunião no hotel para discutir o processo de paz no país, que vive conflitos com extremistas islâmicos nos últimos anos.

A postagem de uma conta do Twitter que se identifica como de propriedade do grupo terrorista Al-Mourabitoun reivindicou o ataque.

Agências de inteligência, porém, ainda não conseguiram confirmar a autenticidade da mensagem.

O Al-Mourabitoun é filiado à rede terrorista internacional Al-Qaeda e atua primordialmente no norte do Mali.

Em comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o que chamou de "horrível ataque terrorista" e se disse preocupado porque o ataque ocorre em um momento em que se podem constatar "importantes avanços no processo de paz" no país.

O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, estava no Chade, outro país do norte da África, e falou à TV France 24 que seu país terá de se acostumar a situações como esta. "Devemos todos ter humildade. Ninguém, nenhum lugar está a salvo do risco de terrorismo", declarou.

Como grupo entrou
Segundo a administração do hotel, o ataque foi realizado por apenas 2 ou 3 homens. Forças de segurança, porém, estimam que 10 participam da ação armada.

O grupo entrou no prédio aproveitando a entrada de um veículo diplomático para o qual o portão havia sido aberto. Os terroristas chegaram a dispararar contra o carro.
Imagem da TV ORTM, do Mali, mostra o interior do hotel Radisson, invadido por terroristas (Foto: AP/ TV ORTM)

Conexão francesa
Em 2012, vários grupos jihadistas ligados à Al-Qaeda se apoderaram de zonas do norte de Mali, que foi colônia francesa até 1960. Muitos foram expulsos da região após uma ação militar internacional iniciada em janeiro de 2013, proposta pela França.

A operação militar está em andamento porque algumas áreas ainda estão fora de controle do governo de Mali. No início, os ataques jihadistas se concentraram apenas no norte do país, depois se espalharam para o sul e para o centro.
Policiais exibem bandeira que dizem ser de terroristas que invadiram hotel no Mali (Foto: Joe Penney/Reuters)
Na frente do Radisson, polícia do Mali exige pertences que seriam dos terroristas que invadiram hotel (Foto:  Joe Penney/ Reuters)

Ainda na quinta-feira (19), o presidente francês, François Hollande, havia parabenizado tropas francesas pelo sucesso de uma série de operações no norte do Mali. O governo francês afirmou que fará todo o possível para ajudar alibertar cidadãos franceses que estiverem no hotel.

Segundo a rede de TV CNN, o governo francês chegou a enviar uma equipe tática de dez policiais de elite a Bamako nesta sexta-feira.

"Mais uma vez, terroristas querem marcar presença com barbáre em todos os lugares onde podem matar, onde possam causar impressão e assassinato", afirmou Hollande em pronunciamento. "Precisamos de nove ter firmeza e mostrar nossa solidariedade para com nosso amigo, o país do Mali."
Forças de segurança invadem hotel Radisson, alvo de sequestro, no Mali (Foto: Habibou Kouyate/AFP)
Soldados no cerco ao hotel Radisson Blu, em Bamako (Foto: Habibou Koyate/AFP)

O Al-Mourabitoun é um dos grupos atuando no norte do Mali, e é liderado pelo terrorista Mokhtar Belmokhtar, que já foi membro do núcleo central da Al-Qaeda. Seu grupo no Mali já havia reivindicado autoria de um ataque que deixou cinco mortos em um restaurante em março e outro atentado contra forças de segurança da ONU em abril.

O governo americano afirmou que havia cidadãos dos EUA no Radisson Blu e que forças americanas deram apoio aos soldados malineses encarregados de lidar com a situação. Alguns dos soldados americanos se encarregaram de escoltar seis cidadãos dos EUA libertados do hotel antes do fim do sequestro até áreas seguras.

AUTOR: G1/SP

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