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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

SUSPEITO DE MATAR, CORTAR E CONGELAR TIA FOI CONDENADO POR MORTE DE PUNK EM 2011, EM SP

Guilhermo Lozano Oliveira havia sido condenado no ano passado a 15 anode de prisão pelo assassinato do punk Johni Raoni Falcão Galanciak (no detalhe), mas continuou em liberdade por decisão da Justiça (Foto: Edu Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo/Arquivo pessoal)

O jovem suspeito de matar a própria tia, cortar o corpo e congelá-lo num freezer, já havia sido condenado pelo assassinato de um punk, morto a facadas em 2011, também em São Paulo.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), informou que a Polícia Civil confirmou que o desempregado Guilherme Lozano Oliveira, de 22 anos, preso pela Polícia Militar (PM) na quarta-feira (5) ao confessar ter matado a professora Kely Cristina de Oliveira, de 44, também esfaqueou e matou Johni Raoni Falcão Galanciak, 25, há quatro anos.

De acordo com o site do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, em novembro do ano passado, Guilherme foi condenado pela Justiça a 15 anos de prisão em regime fechado pela morte do punk Johni ocorrida em 3 de setembro de 2011, durante briga de gangues na Rua Cardeal Arco Verde, em frente ao Carioca Club, Pinheiros, na Zona Oeste. Como respondia ao processo em liberdade, ele não foi para a prisão, podendo recorrer solto da sentença.

Na última quarta-feira (4), no entanto, o mesmo Guilherme foi detido em flagrante pela PM na Zona Norte, após denúncia feita pelo seu próprio pai, o aposentado Marco Antonio Oliveira. Ele desconfiava que o filho estivesse envolvido no desaparecimento da irmã, a professora Kely, e acionou os policiais militares. A mulher estava sumida havia mais de um mês.

Segundo a corporação, sobrinho e tia moravam juntos no apartamento dela, na Rua Acapuzinho, na Vila Medeiros. O pai suspeitava do envolvimento do filho no sumiço de Kely porque o rapaz sempre se negava a deixá-lo entrar no apartamento e quando atendia o telefone da residência dizia que a tia havia saído ou não queria ver Marcos.

Foi o pai de Guilherme que parou um carro da PM, que passava pela rua e apontou o filho como suspeito do sumiço da irmã. Quando os policiais se aproximaram, o rapaz ainda tentou fugir de carro, mas bateu o veículo num poste e foi detido na esquina da Avenida Júlio Buono com a Rua Major Dantas Cortez.

O carro da polícia, que fazia a perseguição, acabou batendo na traseira do automóvel.
Peritos do Instituto Médico Legal (IML) recolhem corpo de vítima (Foto: Nivaldo Lima/Futura Press/
Estadão Conteúdo)

'Enforcou a tia'
Ainda de acordo com a PM, ele confessou que os dois discutiram e enforcou a tia. Em seguida, segundo a PM, ele contou que cortou o corpo de Kely. Um machado foi apreendido com Guilherme e passará por perícia para saber se ele usou no esquartejamento. Os pedaços do corpo foram colocados numa mala e em sacos plásticos, que acabaram guardados e congelados dentro de uma geladeira.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) foram ao apartamento, onde recolheram os restos mortais de Kely. A perícia irá realizar exames para determinar as causas da morte da tia.

Esse crime teria sido cometido há cerca de dois meses. Para os policiais militares, Guilherme alegou que não teve a intenção de assassinar a tia, que a morte dela foi acidental. "Ele alegou que havia entrado em luta corporal com ela, que acabou morrendo", disse a tenente Paula Helen Gouveia da Silva.

Segundo a oficial da PM, apesar de Guilherme ter confessado o assassinato da tia, a Polícia Civil o indiciou pelos crimes de ocultação de cadáver, desobediência e acidente de trânsito. O caso foi registrado no 73º Distrito Policial (DP), Jaçanã, mas deverá ser investigado pelo 39º DP, na Vila Gustavo.

"Caberá à investigação dos policiais civis determinar se ele é mesmo o autor do homicídio", disse a tenente Paula. "Não é porque o rapaz confessou que ele cometeu mesmo o crime: é preciso que a investigação produza provas contra ele. Por enquanto ele é suspeito".

Punk x skinhead
Carro usado por sobrinho suspeito de matar tia (Foto: Edu Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Quando foi condenado em 2014 pelo assassinato do punk Johni, Guilherme foi acusado de ser skinhead e integrar um grupo neonazista que pregava a discriminação e intolerância a gays, negros, judeus e nordestinos. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP), ele esfaqueou Johni e fugiu após matá-lo.

Ainda naquela ocasião, outro skinhead, Fábio dos Santos Medeiros, então com 21 anos, ficou ferido no confronto. A confusão entre os grupos rivais de punks e skinheads ocorreu na rua em frente ao Carioca Club, pouco antes da apresentação da banda de punk rock inglês Cock Sparrer.

Câmeras de segurança gravaram o conflito e ajudaram na identificação dos envolvidos na confusão. Guilherme foi condenado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio cruel).

O G1 não localizou o advogado dele nesta quinta-feira (6) para saber qual foi sua alegação a respeito da condenação por matar Johni. A equipe de reportagem também não encontrou a defesa dele para saber o que tem a dizer sobre a suspeita de matar a própria tia.

Como respondia ao processo em liberdade, Guilherme não foi preso automaticamente após a condenação. Por decisão da juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, pode ficar em liberdade para recorrer da sentença condenatória solto.

“Por já ter aguardado a essa sessão de julgamento solto, pela inexistência de qualquer circunstância ensejadora da prisão preventiva contida no artigo 312 do Código de Processo Penal, e nos termos do artigo 387, parágrafo primeiro, do mesmo Código, poderá o Réu aguardar o julgamento de eventual recurso em liberdade”, escreveu a magistrada na ocasião da condenação.

AUTOR: G1/SP

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