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sábado, 8 de agosto de 2015

MORADORES DO BAIRRO BENFICA EM FORTALEZA (CE), PROTESTAM CONTRA A FALTA DE SEGURANÇA

Moradores realizam manifestação/DIVULGAÇÃO

O ato de sair e de chegar em casa se tornou uma preocupação para moradores do bairro Benfica, área histórica e cultural de Fortaleza. Cansados de presenciar ou de serem vítimas de ações criminosas, residentes de ruas nas proximidades da praça da Gentilândia realizaram uma manifestação, percorreram a região e colheram assinaturas para um abaixo-assinado pedindo mais policiamento e melhorias na segurança.

+ Confira galeria de fotos da manifestação

Segundo os organizadores do movimento, a manifestação ocorreu no último sábado, 1º, e reuniu cerca de 100 pessoas. O grupo afirma que em cada rua pelo menos um morador já havia sofrido uma ação criminosa. O percurso feito pelos moradores insatisfeitos com a segurança no bairro saiu da praça da Gentilândia, passou pelas ruas João Gentil, Francisco Pinto, Júlio César, Adolfo Herbster, Redenção e Nossa Senhora dos Remédios até retornar para avenida Treze de Maio chegando no ponto de partida.
De acordo com o professor Thiago Roque, 28 anos, morador da rua João Gentil, Benfica, as ações criminosas começaram há cerca de dois anos e, atualmente, são constantes. Ele e a família - a esposa e os dois filhos de 7 e 13 anos - já foram vítimas de dois ataques criminosos. Para o docente, a rotina do bairro mudou, o costume de sentar nas calçadas diminuiu e o sentimento de insegurança aumentou.

Os moradores explicam que os assaltantes agem a pé, de moto, de bicicleta ou de carro. Segundo eles, uma grande quantidade de estudantes no bairro, que abriga escolas e a Universidade Federal do Ceará, acaba vítima de criminosos. Os horários mais críticos são por volta das 6h, 12h e 18h, quando há o maior fluxo de chegada e de saída nas residências.

Clima de insegurança
Em novembro de 2013, dois homens armados renderam a esposa do professor Thiago e os dois filhos, quando a família chegava em casa, por volta das 12h. "Eles disseram para não se preocupar que não fariam nada com meus filhos. Eles queriam joias e uma arma. Alguém tinha dito que meu marido era policial, mas expliquei que a gente é professor. Eles falaram para não chamar a polícia e foram levando tudo e colocando no nosso carro", disse a esposa do docente, que preferiu não se identificar.
Moradores relatam constantes assaltos na rua João Gentil/CHICO ALENCAR/ESPECIAL PARA O POVO

Naquele momento, Thiago estava chegando em casa quando estranhou o portão de casa aberto e um homem na sala usando seu tênis. Ao perceber que se tratava de um assalto, o professor saiu correndo na rua e alarmando os vizinhos sobre a ação dos assaltantes. "Depois que corri, pensei nos meninos e na minha mulher que estavam em casa. No desespero, voltei e reagi. Um deles veio por trás e disse para eu não fazer nada. Eles entraram no carro, apontando a arma para mim e dizendo que iam me matar, e saíram em disparada", comentou ele. Na fuga, os assaltantes bateram o veículo da família em um poste situado na rua Antenor Frota Vanderley, mas roubaram um motociclista e conseguiram fugir.

De acordo com a esposa do professor, ela precisou se consultar com um psiquiatra durante um mês para superar o trauma. "Fiquei tensa e fazendo tratamento com medicação. Pensamos em nos mudar, mas resolvemos ficar. Foi um ano projetando essa casa. A gente não é rico para ir para outro lugar na hora que quiser", comentou.

Já em março deste ano, Thiago sofreu uma tentativa de assalto, quando saía de casa, às 6h30. Ele reagiu e os três suspeitos da ação se assustaram e fugiram em seguida. A sogra do professor, que também mora na rua João Gentil, já teve a casa assaltada duas vezes. Em todos os casos, foram registrados Boletins de Ocorrência (B.O).
Moradores usam grades para se proteger da violência/CHICO ALENCAR/ESPECIAL PARA O POVO

Os poucos moradores que ainda continuam com o hábito de ficar na calçada da rua, como a dona de casa Inaih de Abreu e a secretária Maria Tereza Murta, relatam que presenciam ações criminosas "quase todos os dias". "É todo tipo de roubo que você possa imaginar. Às vezes, estou costurando, quando uma bolsa é arremessada para dentro da minha casa, de moças que estão fugindo dos assaltantes", afirma Inaih.

Policiamento
Os moradores envolvidos na manifestação alegam que falta policiamento na região. Segundo o professor Thiago, não tem viatura para atender as ocorrências no Benfica. "Eles trabalham em cima de estatística e dizem que no Benfica não há registro, mas a gente sempre faz", relatou.

De acordo com o coronel Francisco Souto, comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), a Polícia Militar (PM) possui viaturas do Policiamento Ostensivo Geral (POG) e do Ronda do Quarteirão, além de motos do Batalhão de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio). O militar afirma que na praça da Gentilândia dois policiais fazem a segurança do local.

Conforme o coronel Andrade Mendonça, relações públicas da PM, o registro de dados é que leva a Polícia a modificar o redirecionamento de equipes no local. "Se está ocorrendo de fato (as ações criminosas), não está sendo registrado. Trabalhamos em cima de estatísticas. A população não está fazendo o registro de ocorrência", relatou o militar.

O POVO Online procurou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e solicitou dados sobre ocorrências de assaltos e furtos no Benfica. De acordo com o órgão, devido à mudança do Sistema de Informações Policiais (SIP) que serve como fonte para a base de dados das estatísticas de criminalidade do Estado, os números ficaram temporariamente suspensos, conforme já anunciado pela pasta anteriormente.

Segundo a SSPDS, os números referentes ao mês de julho serão divulgados ainda neste mês.

AUTOR: O POVO

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