Imagens feitas por uma câmera de segurança de rua da favela Cesar Maia, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, mostram o momento em que um integrante de uma quadrilha de falsificadores de passaportes brasileiros tenta matar um imigrante ilegal argentino. Deitado no chão à espera da execução, o estrangeiro consegue fugir depois que a arma do criminoso falha. O vídeo foi divulgado nesta terça-feira (18) pelo RJTV.
VEJA VÍDEO:
Momentos antes, outro imigrante, um dominicano identificado como Júnior Acosta, foi executado pela quadrilha, que age na Cidade de Deus. Os dois estrangeiros tinham procurado os criminosos em busca de passaportes falsos.
Na tentativa de fugir, o argentino levou um tiro na perna e caiu no chão. O bandido, então, tenta atirar na cabeça, mas a pistola não dispara. Ele tenta consertar, mas desiste e vai embora na garupa de uma moto que dava cobertura ao crime, enquanto o estrangeiro escapa e é levado para um hospital. Por estar ilegal no país, no entanto, ele fugiu da unidade hospitalar quando sua mulher dele chegou.
O dominicano, segundo a polícia, estava com um documento com o nome do filho de da mulher que é apontada como a líder da quadrilha: Maria Célia de Assis. Ela e a filha Gisele Irinéia da Silva foram presas por homicídio qualificado em operação realizada nesta terça-feira (18) para desarticular o grupo criminoso.
A polícia diz que a quadrilha levou dos dois US$ 6 mil — cerca de R$ 15,5 mil — pelos documentos falsos. Os suspeitos que mataram Acosta foram identificados pela corporação como Douglas de Carvalho da Costa, que aparece atirando nas imagens, e Edmilson Vilas Boas de Abreu, que dirigia a moto no momento do crime. Os dois estão foragidos.
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Momentos antes, outro imigrante, um dominicano identificado como Júnior Acosta, foi executado pela quadrilha, que age na Cidade de Deus. Os dois estrangeiros tinham procurado os criminosos em busca de passaportes falsos.
Na tentativa de fugir, o argentino levou um tiro na perna e caiu no chão. O bandido, então, tenta atirar na cabeça, mas a pistola não dispara. Ele tenta consertar, mas desiste e vai embora na garupa de uma moto que dava cobertura ao crime, enquanto o estrangeiro escapa e é levado para um hospital. Por estar ilegal no país, no entanto, ele fugiu da unidade hospitalar quando sua mulher dele chegou.
O dominicano, segundo a polícia, estava com um documento com o nome do filho de da mulher que é apontada como a líder da quadrilha: Maria Célia de Assis. Ela e a filha Gisele Irinéia da Silva foram presas por homicídio qualificado em operação realizada nesta terça-feira (18) para desarticular o grupo criminoso.
A polícia diz que a quadrilha levou dos dois US$ 6 mil — cerca de R$ 15,5 mil — pelos documentos falsos. Os suspeitos que mataram Acosta foram identificados pela corporação como Douglas de Carvalho da Costa, que aparece atirando nas imagens, e Edmilson Vilas Boas de Abreu, que dirigia a moto no momento do crime. Os dois estão foragidos.
Argentino foge após perceber que arma falhou (Foto: Reprodução / Globo)
Segundo o delegado Daniel Rosa, da DH, o que começou a levantar suspeitas da polícia foi o fato de Célia ter ido à delegacia pedir os documentos e pertences do dominicano. Ela tentou se identificar como irmã da vítima.
"Ainda vamos investigar o que os imigrantes iam fazer com esses passaportes. As suspeitas presas ainda não prestaram depoimento. Mas vamos ouvi-las e aprofundar as investigações", disse Rosa, acrescentando que o dominicano era empresário e que não tem informações sobre o argentino que fugiu.
AUTOR: G1/RJ
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