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sábado, 18 de julho de 2015

TESTEMUNHA-CHAVE DE CHACINA DE MULHERES NO RN, SOFRE ATENTADO

Mulher foi amarrada numa árvore numa região de mata fechada. Chamas atingiram as pernas da vítima, que foi socorrida em estado de choque para o hospital (Foto: Gilmar Santos/Inter TV Cabugi)

A testemunha-chave da chacina que vitimou cinco mulheres na última quarta-feira (15) dentro de um prostíbulo na zona rural de Itajá, cidade distante 200 quilômetros de Natal, quase foi morta na noite desta sexta-feira (17). Ao G1, a Polícia Civil confirmou que a testemunha, que foi perseguida, espancada, amarrada e quase teve o corpo incendiado, é irmã do comerciante Francisco de Assis Júnior, de 38 anos. 

Mais conhecido como ‘ET’, ele foi preso na manhã da sexta-feira em Macaíba, na região Metropolitana da capital, e está sendo apontado como o mentor da matança.
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Ainda de acordo com a Polícia Civil, o atentado aconteceu em Nova Parnamirim, bairro de Parnamirim, também na Grande Natal. Três homens encapuzados a abordaram quando ela desceu de um ônibus e a levaram para um matagal nas imediações da avenida Maria Lacerda Montenegro. 

Já amarrada, ela contou que um dos homens recebeu uma ligação telefônica dando a ordem para que ela fosse queimada. A mulher lembra, inclusive, ter ouvido o homem dizer: “Você vai queimar bem devagar, que é pra ver como o inferno é quente”.

Espancada, ela foi amarrada numa árvore. Os três homens atearam fogo na vegetação e foram embora. Uma moradora da vizinhança, viu o fogo se espalhando e ouviu a mulher gritando por socorro. Essa pessoa chamou a polícia, que chegou a tempo de salvar a vítima. Uma equipe do Samu levou a mulher ao Hospital Regional Deoclécio Marques em estado de choque e com queimadura nas pernas, onde ela recebeu atendimento. 

Ainda de acordo com a polícia, a irmã de Francisco recebeu alta médica e permanece sob proteção de uma escolta armada.
Prostíbulo onde aconteceu a chacina (Foto: Francisco Coelho/ Focoelho.com)

Testemunha-chave
As investigações revelam que a irmã de Francisco de Assis deveria ter sido morta como queima de arquivo, pois foi justamente ela quem o entregou à polícia. Em depoimento, dado logo após a chacina, a mulher relatou que o irmão a vinha ameaçando fazia alguns meses por conta de uma casa. De acordo com o relato, Francisco quer que a irmã saia do imóvel para que ele fique com a residência.

Numa tentativa de se defender, a mulher disse que daria queixa à polícia contando das ameaças e que ainda chamaria uma das proprietárias do bordel para que esta testemunhasse contra Francisco. O inquérito também revela que o comerciante seria o responsável pelo abastecimento do prostíbulo, fornecendo bebidas, cigarros e drogas. 

Além disso, Francisco também teria uma participação nos lucros do negócio, recebendo uma parte do dinheiro pago pelos programas das garotas. Contudo, segundo o delegado Normando Feitosa, a gerente da casa estaria cobrando um determinado valor pelos programas, mas não estaria repassando o valor combinado.

Motivações
Insatisfeito em estar sendo passado para trás, e já sabendo que a gerente do prostíbulo poderia ser a pessoa que viesse a testemunhar contra ele no caso das ameaças pela disputa do imóvel da irmã, Normando acredita que estes dois fatos motivaram a chacina. “Sentindo-se acuado, ele teria planejado e dado a ordem para que a gerente fosse morta. Como havia outras mulheres no local, todas acabaram assassinadas”, acrescentou.

“A princípio estamos trabalhando com essas informações. As mulheres foram assassinadas na madrugada. Assim que o dia amanheceu e a irmã do Francisco soube da chacina, ela ficou com muito medo e nos procurou para entregar o irmão. A Justiça concedeu o mandado de prisão e ele foi detido. 

Agora estamos tentando chegar aos criminosos que executaram as mulheres no bordel e também aos homens que tentaram matar a irmã do Francisco, que está sob proteção policial”.
Após a prisão de Francisco de Assis Júnior, policiais fizeram buscas na casa do suspeito, em Macaíba (Foto: Divulgação/Polícia Civil e Felipe Gibson/G1)

Prisões
Francisco de Assis Júnior, o comerciante mantenedor do prostíbulo, foi preso na manhã desta sexta-feira (17) ao se apresentar na Delegacia de Macaíba. Ele foi intimado a comparecer à DP por conta da queixa de violência doméstica que a irmã dele prestou. Como a polícia já tinha em mãos um mandado contra ele no caso da chacina, assim que ele chegou recebeu voz de prisão.

Após a prisão, agentes foram à casa do suspeito e fizeram uma busca. No local foi apreendido um aparelho celular que contém imagens da chacina e das cinco mulheres mortas. O delegado revelou que o telefone pertence à mulher de Francisco de Assis. “Há algum interesse dela ou mesmo do próprio marido nesta história. E isso nós também vamos descobrir”, ressaltou o delegado. A prisão de Francisco foi a segunda referente ao caso. Na noite da quinta (16), um homem foi preso em Itajá também apontado como suspeito de envolvimento no crime.

Telefone apreendido contém imagens das vítimas e da chacina ocorrida em Itajá (Foto: Felipe Gibson/G1)

A chacina
A chacina aconteceu na madrugada da quarta-feira (15) no município de Itajá. Quatro homens armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um prostíbulo e efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com tiros na cabeça. Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros dois na cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Não havia clientes no prostíbulo no momento do crime.

Foram mortas Patrícia Regina Nunes, de 37 anos, natural de Natal (gerente do prostíbulo), Antônia Francisca Bezerra Vicente, de 32 anos, natural de Upanema, e Maria da Conceição Pedrosa, de 21 anos, Maria Daiane Batista, de 20 anos e Cássia Rayane Santiago Silva, de 17 anos, naturais de Assu. As vítimas foram reconhecidas por familiares no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).

Patrícia Regina Nunes (dona do estabelecimento), Cássia Rayane Santiago Silva, Maria Daiane Batista e Antônia Francisca Bezerra Vicente são quatro das cinco vítimas (Foto: Divulgação/PM)

AUTOR: G1/RN

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