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domingo, 19 de julho de 2015

ALUGUEL DE ARMAS VIABILIZA CRIMES, EM FORTALEZA (CE)

No dia 10 de setembro de 2013, O POVO noticiou tentativa de assalto que resultou em homicídio, praticado com arma alugada

O mercado ilegal do aluguel de armas é um dos responsáveis por facilitar a prática de crimes de latrocínio, assaltos e homicídios relacionados ao tráfico de drogas. O POVO entrevistou profissionais da Segurança para explicar como funciona e quanto custa o aluguel de armas, e colheu relatos de quem já foi vítima de assalto com arma alugada e de quem já se envolveu no esquema.

No último semestre foram apreendidas 3.261 armas em todo o Ceará, conforme dados da assessoria de Análise Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Segundo relatos colhidos com policiais civis e militares, o preço do aluguel de um revólver calibre 38 pode chegar a R$ 500 e a locação de um fuzil custaria de R$ 5 mil a R$ 6 mil.

Dois casos de latrocínio emblemáticos que caracterizam o aluguel de armas foram registrados em 2013 e 2014. No dia 9 de setembro de 2013, uma mulher de 32 anos foi morta em assalto no cruzamento das avenidas Deputado Paulino Rocha e Pompílio Gomes. A representante comercial Tereza Cristina Rodrigues de Lima estava no próprio carro, quando foi abordada por dois homens que anunciaram o assalto.

Testemunhas relataram que a vítima acelerou o carro e um dos criminosos efetuou o disparo. Ela ainda seguiu 100 metros, mas subiu a calçada e morreu no local. Um jovem de 21 anos foi preso quatro dias após o crime e disse aos policiais que havia alugado a arma para praticar assaltos.

No dia 20 de maio de 2014, a vítima foi o policial militar Paulo Henrique de Farias Nobre, 37, no Conjunto Ceará. Ele estava com a esposa e foi abordado por criminosos. Ao esboçar reação, foi baleado na cabeça. A mulher levou um tiro e sobreviveu. O crime foi praticado por adolescentes, mas o proprietário da arma foi detido.

Homicídios

Sobre os homicídios praticados com armas alugadas, o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Leonardo Barreto, explica que a delegacia mapeia e pede prisões temporárias e preventivas das pessoas conhecidas nos bairros como fornecedores de armas para execuções ou assaltos.

O aluguel de arma, diz Leonardo, é uma motivação para o homicídio. “Muitos homicídios ocorrem porque as pessoas alugam a arma, são presas e a arma fica apreendida. O preso tem que dar conta da arma. O dono da arma dá um prazo para restituí-la e a pessoa, por não ter poder aquisitivo para pagar a arma, é morta”, explica.

O perfil de quem aluga as armas é o mais preocupante para a Polícia. A maioria é adolescente de 16 e 17 anos, inexperiente em manusear armas, em busca de renda por meios ilícitos. “O adolescente é utilizado para executar o crime. Qualquer reação diferenciada é motivo dele se espantar e ir com o dedo no gatilho. Um policial, por exemplo, é treinado para não utilizar o dedo no gatilho nas abordagens. O adolescente já vai com o dedo no gatilho e, em qualquer susto, é uma vida ceifada”, comenta.

Represália

A viúva de 53 anos (de nome preservado) teve uma reviravolta na vida desde que o filho foi preso em 2013. O rapaz de 26 anos, usuário de drogas, cometeu um assalto com uma arma alugada, mas acabou preso. Foi quando as ameaças começaram.

A arma do crime foi apreendida pela Polícia e o rapaz foi preso. Mas quando saiu do sistema prisional, o homem que havia alugado o revólver calibre 38 passou a cobrar o valor de R$ 2 mil pela arma.

“Meu filho foi preso e a arma era alugada. Quando meu filho saiu do presídio, o homem queria que eu pagasse pela arma. O valor foi de R$ 2 mil. Ele disse que eu tinha que pagar ou ele iria tirar a vida do meu filho. Ele ligava para a minha casa e eu me comprometi a pagar duas parcelas de mil reais”, relata.

Sequestro

Uma saída para um lanche com as amigas na Cidade dos Funcionários resultou em um sequestro-relâmpago que durou cerca de três horas e só terminou porque a dupla de criminosos estava com o horário marcado para entregar a arma que havia sido alugada.

A universitária de 24 anos parou o veículo que ocupava com duas amigas e elas logo foram surpreendidas por dois homens armados. Um outro veículo dava apoio na ação e seguia o carro das meninas.

“Eles eram inexperientes. Não sabiam andar no bairro e iam nos caixas eletrônicos. As pessoas percebiam, mas nenhuma apresentava reação. No último caixa, teve queda no sistema e eles desistiram. No carro, eles comentaram se o dinheiro apurado ia dar para pagar o aluguel da arma e um deles avisou ao outro que já estava no horário de devolver o revólver”, lembra a jovem.

AUTOR: O POVO

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