Conforme os dados apresentados ontem pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), é possível ainda apontar para a média de 12 pessoas mortas por homicídio, latrocínio ou lesão corporal por dia no Estado nos quatro primeiros meses deste ano.
Entretanto, o número era maior em igual período do ano passado. Em 2014, de janeiro a abril, a média era de 13 pessoas mortas por dia.
Para o sociólogo Geovani Jacó de Freitas, pesquisador do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e Violência (Covio) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), é cedo para apontar a redução apresentada como reflexo da mudança de postura dos comandantes que assumiram as forças de segurança no começo do ano, com a substituição do governo estadual.
"As mudanças estão ainda muito iniciais. Não dá para analisar a proposta política, que é diferente da gestão passada. Creio que de janeiro para cá tem acontecido uma maior abertura, a elaboração das bases para discutir de forma mais coletiva. Mas é muito recente ainda e não vejo elementos para dizer que o declínio desses dados seja reflexo de mudanças de natureza política e institucional", disse.
O sociólogo destaca que há expectativa positiva em torno da atual gestão. "A ação dos órgãos de segurança tende a influenciar positivamente no enfrentamento à criminalidade urbana no Ceará, pois muda a perspectiva e a forma de articulação".
AUTOR: DN
Entretanto, o número era maior em igual período do ano passado. Em 2014, de janeiro a abril, a média era de 13 pessoas mortas por dia.
Para o sociólogo Geovani Jacó de Freitas, pesquisador do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e Violência (Covio) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), é cedo para apontar a redução apresentada como reflexo da mudança de postura dos comandantes que assumiram as forças de segurança no começo do ano, com a substituição do governo estadual.
"As mudanças estão ainda muito iniciais. Não dá para analisar a proposta política, que é diferente da gestão passada. Creio que de janeiro para cá tem acontecido uma maior abertura, a elaboração das bases para discutir de forma mais coletiva. Mas é muito recente ainda e não vejo elementos para dizer que o declínio desses dados seja reflexo de mudanças de natureza política e institucional", disse.
O sociólogo destaca que há expectativa positiva em torno da atual gestão. "A ação dos órgãos de segurança tende a influenciar positivamente no enfrentamento à criminalidade urbana no Ceará, pois muda a perspectiva e a forma de articulação".
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