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segunda-feira, 4 de maio de 2015

ROUBO DOS DADOS DE CLIENTES EM LOJAS SÃO INVESTIGADOS, EM FORTALEZA (CE)

Delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), criticou o sistema de segurança das empresas FOTO: JL ROSA

Uma compra aparentemente simples transformou-se em uma incômoda dor de cabeça para um médico em Fortaleza. Após adquirir dois chips de telefone na loja de uma operadora, o homem teve os dados pessoais roubados e utilizados na obtenção de cartões de crédito e na aquisição de outros produtos. Até um carro chegou a ser negociado utilizando o nome da vítima.

O calvário do médico, identidade preservada, ocorreu em abril, desde que comprou dois chips de telefone celular em uma loja de operadora, em um shopping do bairro Papicu.

O homem afirmou que lá foram solicitados dados pessoais, como RG e CPF. Além disso, foi feita a cópia da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do cliente, como procedimento para a obtenção das linhas.

Entretanto, dois dias depois, o médico passou a receber ligações que levantaram suspeitas. Primeiro, de uma operadora de cartão de crédito. Duas solicitações haviam sido abertas no nome do profissional da saúde, sem que ele tivesse pedido.

Em seguida, conforme a vítima, uma concessionária também telefonou, para confirmar o financiamento de um veículo que o médico jamais adquiriu.

Por fim, as linhas telefônicas que foram adquiridas, acabaram bloqueadas sem que o homem entendesse o motivo.

Passos

Conforme o delegado titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), Jaime Paula Pessoa Linhares, o médico tomou a atitude de retornar à loja onde adquiriu as linhas.

"Chegando à loja, o homem descobriu que ele possuía na verdade quatro linhas em seu nome, e que duas delas estavam inadimplentes. Por este motivo, as outras foram bloqueadas. Ele argumentou que somente havia comprado dois chips, mas o sistema da empresa dizia o contrário", explicou Linhares.

O homem solicitou ver os arquivos de clientes, para conferir se a documentação era mesmo a dele. Entretanto, a empresa não autorizou a conferência.

O homem estava seguro: alguém havia adquirido duas linhas telefônicas a mais em seu nome, sem que ele soubesse. Conforme a Polícia, a própria vítima iniciou uma breve investigação, e descobriu ainda mais golpes no mesmo shopping.

"Ele foi à loja vizinha, que também é de uma operadora telefônica. Lá, ao perguntar, descobriu que também havia duas linhas telefônicas cadastradas, sem que ele tivesse sequer estado lá", disse Linhares.

Na segunda operadora, entretanto, a vítima teve acesso aos arquivos e pode conferir que os dados do cadastro eram os seus, mas a foto constante na CNH era de outra pessoa.

Dando continuidade, o médico foi a uma loja de departamentos defronte a da operadora. Para surpresa do homem, mais um cadastro utilizava indevidamente o nome dele.

"Na loja de departamentos, o estelionatário utilizou novamente a CNH falsificada, com a foto adulterada, e realizou cadastro, solicitou cartão de crédito e fez compra de R$ 500".

De posse das informações, o médico procurou a Polícia, que descobriu ainda mais golpes realizados tendo o homem como vítima do grupo. Em uma terceira loja de telefonia no mesmo shopping, também foram adquiridos dois chips com o nome do médico. E em outra loja de departamentos, também foi feita a solicitação de um cartão de crédito.

Conforme o delegado, um funcionário desta segunda loja de departamentos era o homem que estava utilizando os dados do médico para os golpes.

"Ele (suspeito) ainda esteve em outros dois shoppings, nos bairros Parangaba e Jockey Clube, tentando fazer compras no nome da vítima", afirmou Linhares. A Polícia, então, localizou o suspeito. Ele foi identificado como André Pereira de Souza, 22.

Ele confessou os crimes e explicou como funciona o golpe. "Ele disse que foi aliciado por um homem que mora no bairro Castelo Encantado, área em que ele também vive. Disse que estava passando por dificuldades e este homem teria oferecido dinheiro fácil. Eles têm pessoas infiltradas nas lojas que roubam os dados e repassam à quadrilha", esclareceu o delegado.

Outro caso

Também nas mãos do delegado está o caso de uma mulher, que esteve na mesma loja em que André trabalha, também no mês de abril. "Ela recebeu uma ligação de um banco, para confirmar uma compra feita pela internet, em euros, em um site francês. Segundo a mulher, ela esteve na loja de departamentos onde deixou dados para fazer um cartão de crédito em abril. Suspeitamos que ela também foi vítima da mesma quadrilha", relatou.

Jaime Paula Pessoa Linhares criticou o sistema utilizado por diversas empresas para adquirir e armazenar os dados fornecidos pelos clientes. Para o titular da DDF, falta zelo para com o conteúdo.

"Faltam critério e responsabilidade por parte destas empresas com o trato dos documentos ao fornecerem tamanha facilidade de vazamento de dados. O número dessas fraudes está em escala crescente", disparou.

AUTOR: DN

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