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sábado, 21 de março de 2015

'HOMENS ASSISTIRAM', DIZ JOVEM QUE AFIRMA TER SIDO ESTUPRADA EM PARQUE, NO RS

O relato da universitária que afirma ter sido estuprada à luz do dia dentro do Parque da Redenção, na Região Central de Porto Alegre, alerta para a falta de segurança no maior e mais movimentado espaço de lazer da capital. A jovem lembra que caminhava próximo ao local quando foi arrastada por dois homens. Apesar de ter gritado, disse que ninguém a ajudou, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.

"No primeiro momento eu já gritei. Mas quando eu fui arrastada para dentro da Redenção, ali tinha uma pracinha onde havia outras pessoas sentadas, homens também, que assistiram à cena", contou a estudante.

"A BM tem um serviço de proteção a esta área, tanto ambiental como de segurança. É policiamento de bicicleta, a pé, de viatura, cavalo, policiamento discreto. Só que é uma área muito grande, com diversidade de pessoas, de estilos, gêneros", diz o tenente-coronel Francisco Vieira, comandante do 9º BPM e um dos responsáveis pela área onde houve o ataque.A Brigada Militar diz que o problema em relação à segurança do parque é a sua grande área territorial, o que impede que os policiais consigam monitorar todos os locais ao mesmo tempo.

"A geografia propicia que aquelas pessoas que não são do bem venham para cá para fazer uma ação delituosa, seja roubando, furtando ou até mesmo fazendo um outro tipo de ação", disse o tenente-coronel.

Desabafo nas redes
O fato, ocorrido no dia 9 de março, ficou conhecido após uma postagem da estudante, que relatou o crime em uma página no Facebook. Na postagem, ela também reclama do atendimento que recebeu quando foi fazer o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher.

"No momento inicial, eu já fui atendida por um homem. Isso já me ofendeu muito. Você imagina ser recebida por mulheres na Delegacia da Mulher e que esse tratamento vai ser muito mais confortável", disse a jovem.

Depois de ter feito o primeiro registro com um policial homem, a estudante lembra que uma policial mulher a chamou no balcão da delegacia e a desestimulou de fazer o boletim de ocorrência.

"Tudo de portas abertas, tinha outras pessoas depois na delegacia, inclusive eu escutei todo o relato de uma outra mulher que estava contando um caso bem pesado de violência doméstica. Ela estava machucada. E eu escutei tudo, assim como acredito que ela e outras pessoas que pudessem estar na recepção também escutaram meu caso", relatou a jovem na entrevista à RBS TV.


"Isso não se admite. Uma pessoa que entra em um órgão policial não vai para buscar diversão, ela vai buscar socorro. E nesse órgão policial ela tem que se sentir segura", afirma Ferreira.

Sindicância
O delegado regional de Porto Alegre, Cléber Ferreira, diz que uma sindicância administrativa foi instaurada para verificar o comportamento da policial que teria desencorajado a jovem a fazer o registro.

"Não precisa ser muito sensível para conseguir entender que uma mulher em um momento de abuso quer ser atendida por uma outra mulher. E ainda mais em um ambiente que é hostil. Então outra coisa seria deixar esse ambiente mais confortável, deixar esse ambiente mais restrito, mais íntimo. Não tem como proteger alguém que não se sente protegido por ti", afirmou a jovem que foi abusada.

Suspeitos
A Polícia Civil afirma ter dois suspeitos de atacar e abusar da universitária. Conforme a delegada Rosane de Oliveira Oliveira, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da capital, os investigadores receberam informações sobre uma dupla que já teria cometido outros crimes na região.

“O caso está andando. Conseguimos informações preciosas ontem [quinta-feira] à noite. Temos análises de imagens de câmeras de segurança, mas conseguimos principalmente por conversas com pessoas que residem no entorno do parque. São dois suspeitos que utilizam a praça para usar entorpecentes”, disse a delegada ao G1.

A jovem prestará novo depoimento na tarde desta sexta-feira (20), conforme a delegada.

Exame no DML
A universitária disse ainda que desistiu de ser examinada no Departamento Médico Legal (DML), pois seria atendida por um homem.

Procurado pela reportagem, o DML respondeu através do diretor, Luciano Haas, por e-mail. O órgão afirmou que seus profissionais são “solidários com essa indescritível dor física e psicológica” sofrida pela jovem. E também negou parte das críticas da estudante, que relatou ter desistido do exame ao saber que seria feito por um homem “que nem médico é”, segundo ela.

“Isto não é verdadeiro, pois todos os nossos peritos oficiais são médicos-legistas (...) Entendo a tua situação, mas chega a ser desrespeitoso para um médico alguém cogitar que um exame deste não seja de caráter totalmente profissional. Além disto, o exame é sempre realizado com a presença de uma auxiliar (mulher) para realizar as coletas e auxiliar no procedimento”, escreveu Haas.
Desabafo de jovem nas redes sociais foi compartilhado (Foto: Reprodução/Facebook)

No relato via Facebook, a estudante ainda afirmou que o prédio estava sem luz, e que a escuridão do local foi mais um fator que a fez desistir do exame. “O DML tem gerador próprio, acionado em poucos segundos quando falta luz. Não podemos ficar sem luz, pois temos câmara fria para armazenamento e guarda de cadáveres. Talvez tenha queimado alguma lâmpada naquele momento”, respondeu o departamento.

O diretor também declarou que o DML possui um serviço de apoio psicossocial com dois psicólogos e três assistentes sociais. Segundo ele, não houve encaminhamento da jovem para o serviço, pois, primeiro, é realizada a perícia física para depois o médico encaminhar a vítima para assistência.

O crime
Segundo o relato da jovem, o crime aconteceu ao meio-dia da última segunda-feira (9). Ela conta que desembarcou do ônibus no último ponto da Avenida João Pessoa, próximo da Rua da República. Seu destino era a Avenida Osvaldo Aranha, situada do outro lado da Redenção.

Em vez de caminhar por dentro do parque, ela resolveu dar a volta pelo quarteirão e seguir pela Rua José Bonifácio. "Um trajeto que faço todos os dias", disse.

Segundo a jovem, no meio do caminho dois homens a agarraram pelas costas e a arrastaram para dentro do parque. A jovem relatou ainda que teve a boca tapada e os gritos abafados pelos dedos dos agressores e o barulho do tráfego de carros.

“Um deles estava por trás de mim e outro pela frente. As mãos rápidas e vorazes passeavam por todo meu corpo. E pra quem ficou com dúvidas, todo mesmo. A essa hora eu já gritava muito e meus gritos se ouviam de longe. Porém, todos que passavam, e também outros que estavam ali, pareciam ver uma cena cotidiana. Ninguém se solidarizou ou sequer parecia ver aquilo com espanto. E eles continuavam: sentia as quatro mãos como lâminas no meu corpo”, relatou.

Não houve penetração, ela disse. Mas estupro, segundo a lei brasileira, é "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso".

Em seguida, a dupla teria deixado a estudante no chão, levando da bolsa seu telefone celular. “Atiraram minha bolsa em cima de mim e saíram correndo. Meu valor estava ali taxado: o preço de um smartphone popular. Eu fiquei ali, violada, no chão junto com minhas coisas”, finalizou no texto.

AUTOR: G1/RS

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