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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

AUSTRALIANOS PRESTAM HOMENAGEM A VÍTIMAS DE SEQUESTRO EM CAFÉ

Representantes da comunidade muçulmana depositam flores em local próximo ao café onde 17
pessoas foram feitas reféns na Austrália. (Foto: William West/AFP Photo)

Os australianos prestaram homenagens, nesta terça-feira (16), aos dois reféns mortos durante sequestro no Lindt Café de Martin Place, no centro financeiro de Sydney. Katrina Dawson, uma barista de 38 anos, e Tori Johnson, gerente da cafeteria, 34, morreram juntamente com o sequestrador, o iraniano Man Haron Monis, num drama que durou 16 horas.

Centenas de pessoas depositaram flores perto da cafeteria onde ocorreu a tragédia. Mais cedo, uma missa foi celebrada em homenagem às vítimas do sequestro.

A polícia da Austrália invadiu na madrugada de terça (horário local) a cafeteria, e, após ação de 30 segundos e diversos disparos, encerrou o sequestro no local. Além dos três mortos, seis pessoas ficaram feridas, informou a polícia. Uma brasileira estava entre os reféns e foi libertada com ferimentos num dos pés.

Ao todo, 17 reféns estavam no café na hora do sequestro. Cinco conseguiram fugir um pouco antes. A imprensa local australiana identificou o clérigo muçulmano Man Haron Monis como o sequestrador. Ele já foi acusado de enviar cartas de ódio e abuso sexual.

Durante uma cerimônia na catedral St Mary's, que fica perto do local da tragédia, o distrito de Martin Place, no coração de Sydney, o arcebispo Anthony Fisher citou o "coração partido' da cidade. "Aparentemente, durante uma tentativa, Tori Johnson tomou a arma do sequestrador, mas tragicamente aconteceu um disparo que o matou. No entanto, isto precipitou a intervenção da polícia e, no fim, a libertação da maioria dos reféns", disse o religioso.

"Também, ao que parece, Katrina Dawson tentava proteger uma amiga grávida. Estes heróis estavam dispostos a sacrificar suas vidas para que outros pudessem viver", afirmou o arcebispo. Katrina era estudante de direito e mãe de três filhos.

A polícia não confirmou a luta entre o gerente do café e o sequestrador e destacou que a investigação sobre os acontecimentos ainda está em curso.

Segundo Andrew Scipione, chefe de polícia de Nova Gales do Sul (estado do qual Sydney é a capital), vários tiros foram disparados enquanto o sequestro estava em andamento, o que levou os policiais a tomarem a decisão de invadir o local.
Policiais fortemente armados são vistos do lado de fora do café Lindt, onde pessoas eram mantidas reféns, no centro de Sydney, na Austrália (Foto: Jason Reed/Reuters)

Motivações desconhecidas
"Acreditamos que ninguém tinha sido ferido até a polícia entrar", acrescentou. Entre os feridos, há um policial, que está no hospital em boas condições. O policial foi ferido no rosto, segundo a TV "ABC". Ele estaria animado e "feliz por estar vivo".

As motivações do ataque ainda são desconhecidas.

Nas primeiras horas do sequestro, imagens da emissora de TV Channel 7 mostraram pessoas com as mãos para o alto e uma bandeira negra fixada em uma vidraça da lanchonete com um texto em árabe no qual se lia "Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".
Imagem de arquivo sem data cedida pela TV australiana ABC mostra o iraniano Man Haron Monis, identificado como sequestrador do Cafe em Sydney, durante uma entrevista (Foto: ABC TV/Reuters)

Mais de 40 grupos muçulmanos australianos condenaram a tomada de reféns. "Nós rejeitamos qualquer tentativa de tirar vidas inocentes de seres humanos ou de instilar medo e terror em seus corações", afirmam em um comunicado, que chamou a tomada de reféns de "ato desprezível".

Brasileira refém
A família da brasileira Marcia Mikhael afirmou que ela foi libertada do sequestro com ferimento no pé e que passa bem.
A brasileira Marcia Mikhael (Foto: Reprodução)

O sequestro começou por volta das 21h de domingo (14) no horário de Brasília - 10h da manhã de segunda no horário local. Cerca de sete horas depois, cinco reféns deixaram o local.

Após horas sem movimento, outro refém conseguiu escapar, seguido por mais cinco pessoas.

Logo depois equipes da polícia invadiram o local. Diversos disparos foram feitos no local, e também foram ouvidos outros sons altos. Em seguida os disparos cessaram e a movimentação policial diminuiu, restando apenas o barulho de um alarme de incêndio.

Após a movimentação, um robô do esquadrão antibombas foi visto entrando no prédio. Houve relatos mais cedo de que o sequestrador estaria com uma bomba.
Sequestrador
A imprensa local identificou o clérigo muçulmano Man Haron Monis como o sequestrador. Segundo a rede australiana "9News", Monis nasceu Manteghi Bourjerdi e se mudou do Irã para a Austrália em 1996. Ele teria sido processado em 2009 após uma campanha de cartas de ódio para protestar contra a presença das tropas australianas no Afeganistão e foi condenado a 300 horas de trabalho comunitário em setembro de 2013.

Em novembro do ano passado, segundo a mesma emissora, ele voltou aos noticiários após ser suspeito de ter orquestrado o assassinado da ex-mulher Noleen Pal, que foi encontrada esfaqueada em um apartamento. Em abril deste ano, ele foi acusado de abusar sexualmente de sete mulheres enquanto trabalhava como um "curandeiro espiritual" em Wentworthville. Em outubro ele foi acusado de outros 40 crimes sexuais relacionados ao seu trabalho como líder espiritual.

Ainda de acordo com a rede de notícias, o xeique Haron, como é conhecido, estava em liberdade mediante fiança.

Reféns libertados
Por volta das 2h45, três homens saíram da lanchonete. Dois deles deixaram o local pela entrada da lanchonete e outro pela saída de emergência. Por volta das 4h15, duas mulheres deixaram a cafeteria.

Prédios ao redor do café foram esvaziados, dentre eles o Consulado dos Estados Unidos no país e também a Ópera House, principal ponto turístico da cidade, que cancelou suas apresentações até esta terça. O Consulado dos EUA também ficará fechado nesta terça.

O Consulado do Brasil, que fica na área isolada pela polícia, estava fechado nesta segunda, mas mantinha contato com seus funcionários para obter e conceder informações.

AUTOR: G1/SP

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