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sábado, 22 de novembro de 2014

MPF DÁ AVAL PARA DEPORTAÇÃO DE NEOZELANDÊS CAPTURADO, NO RJ

Neozelandês que estava na lista de procurados da Interpol foi preso no Rio (Foto: Reprodução/Globo News)

O Ministério Público Federal se manifestou à 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro dando parecer favorável à deportação do neozelandês Philip John Traynor, que era procurado pela Interpol. De acordo com o órgão, as autoridades da Nova Zelândia se dispuseram a arcar com os custos da viagem do preso, o que pode agilizar o processo de deportação.

Segundo o MPF, a Polícia da Nova Zelândia se prontificou também a enviar ao Brasil policiais para escoltarem Philip. Em 1996, ele foi condenado à prisão perpétua na Nova Zelândia pelo assassinato do pai de um menor que ele abusava sexualmente entre 1992 e 1995. Ele também responde por cinco homicídios, estupro de vulnerável e sequestro.

A deportação de John já havia sido solicitada pela 3ª Vara Criminal por meio de ofício à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça. O MPF intervém no processo. Com a polícia neozelandesa de prontificando a custear a viagem, o processo tende a ser mais ágil.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Justiça informou que todas as informações em relação à deportação de Jhon são sigilosas e o órgão não irá se manifestar a respeito. Até esta sexta-feira (21) ele permanecia preso no Rio de Janeiro.

Jonh foi detido no dia 12 de novemrbo, no Rio, por Policiais Federais. Dias antes ele recebeu autorização para deixar a prisão na Nova Zelândia e, no mesmo dia, pegou um voo para Santiago, no Chile. Da capital chilena embarcou para São Paulo e depois chegou ao Rio. Para conseguir pegar o voo para o Chile, Philip usou passaporte com nome falso.

Reconhecido por carioca
O neozelandês foi preso em um hostel, em Santa Teresa, no Centro, onde se identificou pelo nome John. Um carioca reconheceu o homem e informou a localização dele à Polícia Federal. Ele não resistiu à prisão e estava com pouco dinheiro. A polícia da Nova Zelândia foi alertada.

Phillipp Smith, ou Phillip Trannor, tinha dupla identificação por causa de uma troca de nomes em sua família. Apesar de ter sido condenado pela Justiça do país com o sobrenome Trannor, Phillipp conseguiu alterá-lo para Smith após familiares terem feito a troca. Desta maneira, ele alterou a identificação de seu passaporte e fugiu da Nova Zelândia.

AUTOR: G1/RJ

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