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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

INCÊNDIO MATA 3 CRIANÇAS E MÃE FICA FERIDA, NO RS

Incêndio atingiu casebre de madeira e matou três crianças em Cachoeirinha, RS (Foto: Paulo Ledur/RBS TV)

Um incêndio matou três irmãos de 4, 7 e 8 anos de idade em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O fogo começou por volta 23h30 desta quinta-feira (27) na casa de madeira onde a família morava, na Vila Navegantes, e só foi controlado durante a madrugada desta sexta-feira (28). A mãe das crianças não conseguiu salvar os filhos e ficou ferida, em estado grave. 

Dois vizinhos que tentaram ajudar também foram levados ao hospital por inalarem muita fumaça.
De acordo com o Corpo e Bombeiros, as vítimas foram identificadas como João Victor de Melo, 4 anos, Moisés Melo Mendes, de 7 anos, e Carla Vitória Melo Maia, de 8 anos de idade. Moisés, que era cadeirante, fez aniversário há dez dias, mas a mãe só teve condições de fazer uma festa para ele nesta quinta-feira (27). Os bombeiros e vizinhos acreditam que o incêndio possa ter sido provocado por uma vela.

A mãe das crianças, Roseli Melo, de 37 anos, ficou gravemente ferida e foi levada para o Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha. Durante a madrugada ela foi transferida para o Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre. Os dois vizinhos que inalaram fumaça receberam atendimento e já foram liberados.

As chamas destruíram a casa em poucos minutos. Desesperados, vizinhos tentaram ajudar a família enquanto outros telefonavam para a polícia e bombeiros pedindo socorro. A casa da família, que só tinha uma peça, ficava colada em outras residências da vila.

“Eu saí para fora da cozinha gritando socorro, que a casa estava pegando fogo. Foi aí que encheu a minha casa de fogo e derrubaram minha parede para poder entrar. Um amigo meu salvou a mãe, mas não conseguiu salvar as crianças. Não deu tempo”, relata Maria de Fátima Gomes, vizinha da família.

“Essa é uma tragédia anunciada, como outras que já aconteceram aqui. Então, não vai terminar nesta. As casas estão aumentando, os barracos começam a aumentar cada vez mais”, lamenta o motorista Paulo Ricardo Teixeira.

AUTOR: G1/RS

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