O homem acusado de matar o advogado criminalista Emídio Cézar Viana de Carvalho foi condenado a quatro anos de prisão pelo 5º Tribunal Popular do Júri da Comarca de Fortaleza.
Os jurados acataram a tese da defesa de homicídio simples praticado com violenta emoção. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que pediu a condenação do réu Antônio Ferreira Filho por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), vai recorrer da decisão.
O julgamento, que começou às 13h30 e se estendeu por sete horas, foi presidido pela juíza Valencia Maria Alves de Sousa Aquino, titular da unidade. A defensora pública Luciana Amaral ficou responsável pela defesa do réu. A acusação ficou sob a responsabilidade do promotor de Justiça Antônio Carlos Torres Fradique Accioly, com a assistência do advogado criminalista Paulo Quezado.
O julgamento, que começou às 13h30 e se estendeu por sete horas, foi presidido pela juíza Valencia Maria Alves de Sousa Aquino, titular da unidade. A defensora pública Luciana Amaral ficou responsável pela defesa do réu. A acusação ficou sob a responsabilidade do promotor de Justiça Antônio Carlos Torres Fradique Accioly, com a assistência do advogado criminalista Paulo Quezado.
Após o resultado do júri, Paulo Quezado afirmou que "a prova testemunhal era a família do réu e a prova técnica era a favor da vítima". Quezado afirmou, ainda, que a acusação vai recorrer ao Tribunal de Justiça (TJCE) para que ocorra um novo julgamento e também da impronúncia de Francisco Marcelo, o enteado do réu, que, no entendimento do MP e da assistência da acusação, atuou diretamente do crime.
Segundo o processo, o crime ocorreu no dia 1º de janeiro deste ano, por volta das 2h30, no cruzamento entre a Avenida Godofredo Maciel e a Rua Wenefrido Melo. A vítima e os acusados trafegavam em dois veículos pela Avenida Benjamin Brasil quando, devido a uma manobra de trânsito, começaram uma discussão que se estendeu até o local do assassinato.
De acordo com denúncia do Ministério Público, nas proximidades do 'Balão do Mondubim', Antônio Ferreira saiu do veículo e retirou à força Emídio do automóvel dele, iniciando luta corporal. A vítima caiu no chão, e o outro réu no processo, Francisco Marcelo, teria passado a lesioná-la com golpes de canivetes. Os acusados fugiram, deixando o advogado agonizando, até morrer no local. Os réus foram presos após um mês de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
Ao analisar o caso, a magistrada considerou haver indícios suficientes de que Antônio, em tese, é o autor do crime. Ele foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).
A juíza impronunciou o acusado Francisco Marcelo "considerando que o conjunto probatório prescinde de elementos seguros quanto ao envolvimento dele no ilícito". A magistrada destacou que testemunhas, que estavam dentro do carro dos réus, foram unânimes em afirmar ter sido Antônio Ferreira quem desceu armado com um canivete para lesionar a vítima.
AUTOR: DN
Segundo o processo, o crime ocorreu no dia 1º de janeiro deste ano, por volta das 2h30, no cruzamento entre a Avenida Godofredo Maciel e a Rua Wenefrido Melo. A vítima e os acusados trafegavam em dois veículos pela Avenida Benjamin Brasil quando, devido a uma manobra de trânsito, começaram uma discussão que se estendeu até o local do assassinato.
De acordo com denúncia do Ministério Público, nas proximidades do 'Balão do Mondubim', Antônio Ferreira saiu do veículo e retirou à força Emídio do automóvel dele, iniciando luta corporal. A vítima caiu no chão, e o outro réu no processo, Francisco Marcelo, teria passado a lesioná-la com golpes de canivetes. Os acusados fugiram, deixando o advogado agonizando, até morrer no local. Os réus foram presos após um mês de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
Ao analisar o caso, a magistrada considerou haver indícios suficientes de que Antônio, em tese, é o autor do crime. Ele foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).
A juíza impronunciou o acusado Francisco Marcelo "considerando que o conjunto probatório prescinde de elementos seguros quanto ao envolvimento dele no ilícito". A magistrada destacou que testemunhas, que estavam dentro do carro dos réus, foram unânimes em afirmar ter sido Antônio Ferreira quem desceu armado com um canivete para lesionar a vítima.
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