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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

VÍTIMAS CONTAM DRAMAS APÓS 108 ATAQUES, EM SANTA CATARINA


FOTO REGINALDO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO

Além de atingir bases, casas e viaturas da segurança pública, os atentados em Santa Catarina prejudicam também a população civil.

São pessoas que tiveram carros particulares incendiados, foram atropeladas durante uma perseguição ou perderam um parente morto pelos criminosos. Vítimas desses crimes relataram o drama de sofrer um ataque à reportagem do Estúdio Santa Catarina de domingo (12).

Conforme o último relatório da Polícia Militar, atualizado às 18h de domingo, chegou a 108 o número de atentados confirmados desde o último dia 26 de setembro. Foram realizadas 25 apreensões de materiais suspeitos, totalizando 133 ocorrências. Além disso, 60 pessoas foram presas, 18 adolescentes apreendidos, um agente prisional aposentado e dois suspeitos foram mortos.

Neste ano, o agente penitenciário aposentado Luis Carlos Dallagnol foi morto a tiros em Criciúma. Ele trabalhou no sistema prisional por 37 anos e estava aposentado havia dois anos. Ele foi morto com dois disparos nas costas e um na cabeça na frente de casa. Para a Polícia Militar, o agente foi alvo dos atentados porque trabalhava na segurança pública. Ele deixou cinco filhos, um enteado e duas netas.

Uma das filhas ouviu os disparos que atingiram Luís. Ela aceitou dar entrevista, mas com medo, não quis se identificar e mostrar o rosto. "Eu não estou mostrando o meu rosto porque eu não sei o que está passando na cabeça desses bandidos. A gente está com medo, não sabe o que vai acontecer. Está com medo por nossa família e por todas as outras. É pânico, é pânico mesmo", desabafou ela.

Já o motorista Claudemir Resende quer voltar a trabalhar. O caminhão guincho que ele dirigia foi queimado por criminosos em Camboriú, no Litoral Norte. Ele conta que tem uma mulher que está doente, uma filha e uma neta para sustentar. Todos estavam em casa quando suspeitos jogaram uma bomba caseira no caminhão, que estava estacionado em frente à residência. 


Como o veículo não tinha seguro, o dono da empresa pretende demiti-lo. "Eu pago aluguel, luz, água, todas as contas com o salário. 

O que vou fazer agora?", indagou.
Sebastião teve o carro incendiado na segunda onda de atentados, em 2013 (Foto: Reprodução RBS TV)

Sebastião Dimas foi vítima dos atentados em fevereiro do ano passado, na segunda onda de ataques. Ele ainda não esqueceu. "Tenho muito trauma. Hoje, eu tomo uma caixa de remédio, tomo calmante. Se eu não tomar, não durmo". Ele estava dentro do carro com a mulher, em Içara, no Sul, quando dois criminosos obrigaram o casal a sair.

Ainda faltava ele pagar R$ 22 mil carro foi destruído pelas chamas. Só agora o aposentado conseguiu comprar outro. "Acabei de pagar a primeira prestação, com suor, depois de bastante tempo, eu e a minha esposa. Eu pago um pouquinho, ela paga um pouquinho, e vamos pagando para ter um pouquinho de conforto. Quem deu forças para mim foi uma neta, de 6 ou 7 anos na época. 

Ela me ligou chorando: 'Vô, eu tenho um cofrinho aqui cheio de moedas e estou juntando umas moedas aqui para você comprar outro carro'", contou ele.
Vítimas foram atingidas no ponto de ônibus em Florianópolis (Foto: Mayara Cardoso/Divulgação)

Nesta nova onda de atentados, outra vítima é Gislene, que foi atropelada em um ponto de ônibus por um carro em que estavam dois suspeitos de atirar contra uma base da polícia. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Celso Ramos, na capital. Esta semana, ela precisou amputar parte de uma perna. Para voltar a andar, a estimativa é que demore ao menos um ano. Gislene faz faculdade de ciências contábeis e estágio. O acidente ocorreu no último dia de trabalho.

A idosa Araci Ecker, de 72 anos, também estava no ponto de ônibus e foi atingida pelo veículo. Ela havia acabado de sair do Centro Oncológico da Capital (Cepon), onde passava pela fase final de uma luta contra um câncer de mama. Agora, Araci está de novo no hospital. Ela teve politraumatismo craniano e segue em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave, sem previsão de alta.

Agora, as vítimas pensam em se unir para cobrar indenização pelo que foi destruído pelos atentados. "Justamente para não deixar a história ser apagada, morrer, justamente para apelar para quem seja responsável, quem são as pessoas, seja o Judiciário, seja policial, seja qual instância que seja, para que esse caso não morra", disse a filha do agente assassinado.

"Nessa hora, é melhor ficar com a cabeça fria e não fazer nada. Deixar que o estado faça alguma coisa. E se não fizer nada, pelo menos indenizar as vítimas", disse o tio de Gislene.

AUTOR: G1/SC

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