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sábado, 18 de outubro de 2014

POLÍCIA QUESTIONA VERSÃO DE SUSPEITA DE TORTURA EM VÍDEO

Elisângela gravou depoimento falando sobre as agressões (Foto: Reprodução / Facebook)

Foragida da Justiça, Elisângela Fernandes Maciel, principal suspeita de ter torturado uma adolescente em setembro deste ano em Praia Grande, no litoral de São Paulo,gravou um vídeo em que explica a sua versão dos fatos pela primeira vez. A delegada Rosemar Cardoso Fernandes, que está à frente das investigações, assistiu a gravação e destacou que, na prática, as palavras da jovem pouco influenciam no caso.

VEJA:

Rosemar diz que, mesmo que a vítima a tivesse perseguido, tentando reatar um relacionamento com Diego da Silva Santos, o "Bolinho", não existe justificativa para as agressões. “Vi o vídeo e, na minha opinião, não muda nada no caso, pois não justifica. 

Ela simplesmente demonstra arrependimento. Mesmo que a vítima a tivesse traído, ameaçado ou xingado, nada justifica que ela faça Justiça dessa forma, com as próprias mãos. Se fosse caso de ameaça ou ofensa, ela deveria ter vindo na Delegacia da Mulher e registrado um Boletim de Ocorrência”, afirma.

A delegada conta que, após o vídeo com a versão da suspeita ter sido publicado na internet, o advogado de Elisângela fez contato com a polícia. “O advogado dela nos procurou, entrou em contato. Ele pretende apresentá-la nos próximos dias”, explica.

A prisão temporária da principal suspeita pela tortura à adolescente de 17 anos foi decretada na semana passada. No dia 7 de outubro, Jackeline Justino de Souza já havia sido presa, por supostamente ter auxiliado Elisângela nas agressões.

Elisângela grava vídeo
A principal suspeita de torturar uma adolescente no litoral de São Paulo se manifestou pela primeira vez após o episódio. Foragida da Justiça, já que a polícia expediu um mandado de prisão contra ela, Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, postou um vídeo na internet onde apresenta a sua versão dos fatos. O vídeo pode ser acessado clicando aqui.

Durante a gravação, que tem cerca de 10 minutos, a suspeita conta como conheceu Diego da Silva Santos, o "Bolinho", pivô do que seria a traição que ocasionou todo o episódio. Segundo Elisângela, a vítima não se conformava com o fim do relacionamento com "Bolinho". “Conheci ele em uma semana e, na semana seguinte, nós estávamos morando juntos. Mesmo sabendo que eu estava com ele, ela postava frases de amor e as pessoas vinham comentar comigo. 

Ela postava que ia ficar com ele, mandava mensagem para ele. A todo momento ele me mostrava e sempre falou que ela era uma vagabunda”, diz.
Foragida gravou depoimento e postou na internet (Foto: Reprodução/DailyMotion)

Sobre as agressões, Elisângela argumenta que a sua ação se deu em grande parte por ela ter se sentido ‘provocada’ pela vítima. “Eu fui até na casa da mãe dela, conversar, para não me complicar porque ela é menor de idade. A mãe dela disse que ia dar um jeito na filha, mas não adiantou nada. Ele foi preso também, fiquei sofrendo muito tempo. 

Ela mandou carta quando ele estava preso e fez até uma tatuagem com o nome dele. Mulher nenhuma aguenta isso. A gente saiu, conversamos e ela falou que ele tinha ligado para ela. Ela falou que tinha áudio dele falando que estava solteiro. 

Fui na casa dela, ouvi o áudio e perguntei se ela teria coragem de mostrar para ele. Ela falou que sim, entrou no meu carro e foi na minha casa. Ninguém obrigou ela a entrar no carro. Eu liguei para ele na hora e falei para ele ir conversar comigo e avisei que estava com ela. Ele falou que não queria saber de p... nenhuma. Um dia antes, a gente tinha brigado porque mandaram uma mensagem anônima”, conta.

De acordo com a suspeita, a vítima teria enviado mensagens com nomes falsos, visando desestabilizar o relacionamento dos dois. “Ela tentava separar a gente de todas as formas. Nenhuma mulher tem ‘sangue de barata’. Eu fui muito apaixonada por ele, mas ele acabou com a minha vida. Ele não, ela. Agora ela está se fazendo de 'santa', de coitada”, afirma.

Para Elisângela, a jovem poderia ter evitado o episódio. “Fiquei brava com ela. Ela não se defendeu porque não quis. Bati mesmo. Bati nela porque ela é safada. Por isso que ela não tem amigas. Ela mesma postou o vídeo. Eu pensei que não tinha vídeo no celular dela. Fiquei com muita raiva e agi na emoção. Sei que errei. Fiquei quatro meses tendo a minha vida atormentada. Mulher nenhuma que gosta de um cara aguenta isso. Estão me julgando e tenho recebido muitas ameaças. O mundo inteiro está contra mim”, desabafa.

Apesar das acusações contra a vítima, no fim do vídeo, a suspeita se desculpa pelas agressões, com exceção ao seu ex-namorado. “Eu cortei os meus pulsos por causa dele. Quase morri. Enfiei uma faca na minha perna. Ele é 'moleque' e nunca assumiu a responsabilidade. Não entendi porque ele fez Boletim de Ocorrência contra mim. Ele falava que me amava, mas não assume nada. Mas peço desculpas para todo mundo, porque eu não sou uma pessoa ruim. 

Minha mãe está muito doente e o meu pai estava vendendo tudo para tentar me ajudar. O que aconteceu eu sei que tem consequência. 

Mas peço desculpas para ela e a mãe dela”, conclui.
Histórico
A adolescente de 17 anos que foi sequestrada, torturada e espancada por outra jovem que suspeitava de uma traição do marido falou pela primeira vez, no dia 30 de setembro, sobre as agressões que sofreu. Em entrevista aoG1, a vítima, que prefere não ser identificada, admitiu ter namorado o pivô da confusão (marido da acusada). 

Porém, ela afirma que nunca se relacionou com ele enquanto o rapaz estava com a outra. Além das cicatrizes causadas por queimaduras de cigarro, a adolescente sofreu uma deformação no crânio. Ela conta também que tem evitado sair de casa 
Jovem torturada em Praia Grande por ciúme nega traição e relata ameaças (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Quase um mês após o caso, a adolescente resolveu buscar ajuda da polícia. "Ela não tem que fazer isso com ninguém. Não tem preço o que ela fez. Ela tem que amargar na cadeia, que é o lugar dela”, afirma a vítima. A jovem registrou um boletim de ocorrência somente no dia 30, por medo de represálias. Na companhia do advogado Wilson Barbosa e da mãe, ela prestou depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande.

O relato da vítima
A jovem relata que conheceu o rapaz em uma casa noturna. Eles começaram a sair juntos e namoraram durante um ano. Após o término do namoro, em maio, a vítima diz que apenas conversava com o ex por telefone. “Ele começou a ficar com ela. Passou uma semana e ele já foi morar com a garota. Aí passou um mês, ele começou a me ligar, a me procurar. Ela descobriu, começou a me xingar no Facebook, falar que eu era 'talarica', que ela ia me pegar, que eu era safada”, lembra.

Me fez passar pano na casa dela, me deu chute na cara. Ela me queimou com cigarro"
Vítima de agressão

A vítima conta que o rapaz acabou terminando o namoro. “Ela pegou e ficou com raiva. Pensou que era por minha causa. Tentou cortar os pulsos, se matar por causa dele. Aí foi até a casa da minha avó. Ela e mais duas amigas foram atrás de mim e falaram que iam me levar até ele. Eu, inocente, acreditei e fui”, conta. Ela foi levada para a casa da agressora, que trancou as portas e, na companhia de outras duas amigas, torturou a adolescente, segundo a polícia.

De acordo com a vítima, a agressora bateu em sua cabeça com uma panela de pressão e um capacete. “Ela fez eu tirar a minha roupa. Jogou vinagre e sal nas minhas partes íntimas. Me fez passar pano na casa dela, me deu chute na cara. Jogou a minha cara na parede, me jogou no chão. Ela me queimou com cigarro”, relata. A jovem acrescenta que agressora pedia para que ela confessasse a traição e a xingava de "safada e vagabunda", além de ameaçar ela e sua família. 

“Foi péssimo. Eu nem sei o que eu senti. Me senti sem vida”, diz.
Jovem torturada em Praia Grande, SP, registrou ocorrência da delegacia (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Repercussão de vídeo da agressão
Uma das jovens que estava na casa gravou toda a ação. O vídeo foi postado em uma rede social e o caso repercutiu na internet. Com a propagação do vídeo, a vítima sentiu as consequências na própria rotina. “Não consigo mais trabalhar. Os outros ficam me olhando na rua como se eu tivesse ficado com o marido dela, como se eu fosse a talarica, como ela diz. Tudo o que ela falou lá é exatamente o que eu não sou. Eu não sou nada disso”, afirma.

Após a agressão, uma das jovens que estava no local levou a vítima até a casa da avó, onde ela pediu ajuda aos familiares. A mãe da vítima, a funcionária pública Rosemeire Aparecida de Souza, conta que a filha chegou em casa "deformada". “Eu vi como ela estava deformada. Fiquei pensando no psicológico dela, na tortura que ela passou. Ela foi muito torturada. Foi muito difícil para mim. No momento, o que eu pensava era em cuidar da minha filha”, conta.

A menina precisou ser internada por causa dos ferimentos na cabeça e das marcas, espalhadas, principalmente, pelo rosto e braços. Rosemeire afirma que a filha já estava sendo perseguida pela agressora antes do episódio. “Ela já tinha postado [na internet] que ia pegar a minha filha e que ia postar um vídeo”, falou. Ela, assim como a filha, não conhecia a torturadora, apenas o ex-namorado. Para ela, o garoto ainda tinha sentimentos pela filha dela e esse foi o motivo da revolta da agressora.

Agressão veio à tona
O vídeo que mostra a jovem torturando a menor de idade foi publicado em uma rede social, no dia 29 de setembro, por amigos da agressora. Antes de ser removido por violar os termos de uso do Facebook, a postagem acumulou, em menos de cinco horas, mais de 50 mil compartilhamentos.

Na gravação, que tem pouco mais de um minuto, a vítima já aparece com vários ferimentos no rosto. Durante a gravação, a agressora chega a apagar, em duas oportunidades, um cigarro no rosto da menor, que é obrigada a confessar que teria saído com o marido dela enquanto leva vários socos e tapas.

O vídeo contém imagens fortes:

AUTOR: G1/SP

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