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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ELEIÇÕES: DISPUTA AGORA É ENTRE DILMA ROUSSEFF E AÉCIO NEVES

São Paulo. Com 34,4 milhões de votos, o equivalente a 34% do total, Aécio Neves (PSDB) obteve uma arrancada na reta final, ultrapassou Marina Silva (PSB) e ficou setes pontos percentuais atrás da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem disputará o 2 º turno em 26 de outubro.

Será a sexta disputa consecutiva pelo Palácio do Planalto em que os dois principais protagonistas serão do PT e do PSDB - as duas primeiras foram vencidas pelos tucanos, e as três últimas, pelos petistas.

Dilma teve 42 milhões de votos, ou 42% dos votos válidos. Em 2010, no primeiro turno, ela conquistou 47% do eleitorado.

Marina, que se apresentou como alternativa para romper a polarização entre os dois partidos, acabou em terceiro lugar, com 21% dos votos. Nos últimos dias, ela perdeu eleitores na mesma velocidade com que ganhou na reta final da eleição de 2010, quando concorreu pelo PV e também ficou em terceiro lugar, com 19%.

Balanço

Dilma conseguiu vencer em 15 Estados, três a menos do que no primeiro turno da eleição passada. Os melhores desempenhos da presidente, em termos proporcionais, foram registrados no Nordeste. No Piauí, Maranhão e Ceará, ela rondou os 70% dos votos válidos. Em termos absolutos, a maior vantagem de Dilma foi registrada na Bahia. Foram 2,4 milhões de votos a mais do que Marina e Aécio, que ficaram praticamente empatados em segundo.

Em termos políticos, a vitória de maior peso ocorreu em Minas Gerais, terra de Aécio e sede da segunda mais poderosa e longeva máquina tucana de governo, instalada desde 2002. Os números foram 43%, 40% e 14% para os candidatos do PT, do PSDB e do PSB, respectivamente.

Em relação ao mapa eleitoral do primeiro turno de 2010, as principais diferenças para Dilma foram a perda de Goiás, Espírito Santo e Pernambuco, Estados onde ela havia ficado à frente há quatro anos.

Durante quase toda a etapa oficial da campanha, Aécio ficou em terceiro lugar - posto para o qual caiu com a entrada de Marina na corrida eleitoral, após o acidente que matou o ex-governador Eduardo Campos (PSB), em 13 de agosto.

A virada em relação à adversária do PSB ocorreu apenas na pesquisa divulgada na véspera da eleição. O tucano venceu em nove Estados. Ele ficou à frente de Marina em unidades da Federação com maior densidade eleitoral, como São Paulo e Minas Gerais.

Apesar do insucesso, Marina chegou a se constituir na maior promessa - ou ameaça, a depender do ponto de vista - de quebra da dicotomia PT-PSDB no poder. Até o início de setembro, as pesquisas indicavam que derrotaria Dilma no segundo turno. Contados os votos, ela venceu apenas no Acre, sua terra natal, e em Pernambuco, onde herdou parte do eleitorado de Campos.

"A luta continua"

No pronunciamento após a votação do primeiro turno, a presidente Dilma afirmou que "a luta continua" e será vitoriosa com a sua reeleição. "Porque é a luta do povo brasileiro", afirmou ela, sendo interrompida por gritos da militância de que "o povo unido jamais será vencido". Segundo a presidente, essa luta é dos construtores de futuro, que "não deixarão jamais o Brasil voltar para trás". A presidente disse que essa foi uma campanha marcada, no início, pela morte do "companheiro Eduardo Campos, que esteve junto no meu governo e do presidente Lula".

Já o candidato tucano à Presidência da República comemorou a chegada ao segundo turno da eleição contra Dilma e afirmou que o sentimento da mudança venceu.

Em pronunciamento em Belo Horizonte, capital do Estado que o elegeu duas vezes governador e uma vez senador, Aécio disse que a maioria dos votos no primeiro turno foi para candidatos que defendem a mudança em relação ao atual governo. Mesmo sem citar o nome de Marina Silva (PSB), o tucano se referiu ao fato de seus votos somados aos da ex-senadora superarem os obtidos por Dilma.

Análise

A reviravolta na última semana restabeleceu a polarização entre petistas e tucanos. Para analistas políticos, isso deverá aumentar o peso da economia no embate entre os dois finalistas.

Na avaliação de Felipe Borba, professor de Ciência Política da UniRio, Dilma vai insistir na estratégia de comparação entre os doze anos de governos do PT e os oito de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), especialmente nas áreas de emprego, renda e desigualdade.

Aécio, por sua vez, tentará puxar o debate para o momento atual da economia, tentando limitar a comparação entre Dilma e Lula, já que a presidente tem resultados piores em relação ao antecessor.

Para a cientista política Christiane Romeo, a economia terá destaque no segundo turno porque Dilma e Aécio representam campos ideológicos claramente distintos nessa área.

"Vamos ter dois modelos bem claros em discussão: o neodesenvolvimentismo intervencionista de Dilma, cuja falta de resultados Aécio vai tentar ressaltar, e a visão liberal de Aécio, que contempla moderação dos gastos públicos. O desafio dele é mostrar como vai compatibilizar a manutenção de políticas de inclusão social com o rigor fiscal do modelo liberal, que também está em crise nos países desenvolvidos", diz Christiane Romeo.

Maria Aparecida Aquino, da USP, também avalia que Aécio terá como principal desafio convencer o eleitor de que não colocará conquistas sociais em risco. Para ela, Dilma tentará estabelecer comparação no debate sobre políticas de redução da pobreza e da desigualdade.

AUTOR: DN

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