A investigação de pelo menos quatro crimes de homicídios que ganharam repercussão na imprensa este ano seguem sem desfecho. Um deles, o do corpo de uma mulher que foi encontrado esquartejado dentro de uma mala no rio Poty, já completa nove meses nesta terça-feira (14).
O delegado Francisco Costa, o Baretta, falou sobre o andamento da investigação deste e dos outros três casos: o do taxista Raimundo Francisco e do empresários Izael Alves, ocorrido no mês de agosto; e do empresário Valdinei Souza, registrado em julho.
Segundo Baretta, o caso da mulher esquartejada é o mais difícil de resolver porque ainda não foi possível identificar a vítima. “O caso foi bastante divulgado na imprensa, mas ninguém apareceu falando sobre o desaparecimento de uma pessoa com aquelas características”, lamenta o delegado.
Poucos dias após o corpo ser encontrado, a delegacia de Homicídios chegou a divulgar uma falsa identidade da mulher. Na ocasião, o delegado alegou que essa seria uma técnica de investigação.
O delegado também revelou um novo elemento, que diz respeito às chaves encontradas dentro da bolsa. Segundo ele, a polícia tem um indício de onde elas vieram e por isso possui um indicativo de autoria do crime, que só poderá ser confirmado após a identificação da vítima.
Morte do taxista
Sobre o homicídio do taxista Raimundo Francisco do Carmo, encontrado morot no dia 16 de agosto, com os olhos arrancados, Baretta diz que o inquérito está na fase final e deve ser concluído pelo delegado Higgo Martins na próxima semana.
Assassinatos de empresários
Outros dois casos ainda sem solução estão sendo investigados pelo delegado Robert Lavor. Trata-se da morte dos empresários Izael Alves Pereira e Valdinei Luiz Souza, ambos assassinados na zona Leste de Teresina.
Segundo o delegado Baretta está claro que Izael, executado dentro do carro na frente do filho, foi vítima de crime de pistolagem. “Existem muitas particularidades entre o autor e a vítima. Nesse caso, existe o autor imediato, que é quem executou, e o mediato, que é quem mandou matar”, disse o delegado.
Ele adiantou que algumas pessoas serão chamadas para depor sobre esse caso na delegacia de Homicídios, nas próximas semanas.
Sobre o caso do empresário Valdinei Luiz de Souza, assassinado em frente ao próprio condomínio na avenida Dom Severino, o delegado não acrescentou nenhuma informação e se limitou a dizer que haverá novidades em breve.
Para o coordenador da delegacia de Homicídios, nenhum desses crimes ficará impune, por mais que a investigação demore. “Não existe crime perfeito, e sim investigação mal feita, ou a falta dos meios necessários para investigar”, disse.
AUTOR: PORTAL O DIA
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