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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

DUPLA É SUSPEITA DE DESVIAR R$ 4 MILHÕES

Delegado Wellington Santiago da Silva apresentou detalhes da 'Operação Desfalque' FOTO: ÉRIKA FONSECA

Dois funcionários da agência da Caixa Econômica Federal (CEF), localizada no shopping Del Paseo, em Fortaleza, são investigados pela Polícia Federal (PF) apontados como responsáveis por um rombo naquele estabelecimento financeiro de quase R$ 4 milhões, entre maio de 2012 e maio deste ano.

Ontem, foi deflagrada a 'Operação Desfalque', que cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos.

As pessoas investigadas são um homem, F.L.N.J., que é cearense, e uma mulher, T.C.K, que é natural de São Paulo e trabalha há cerca de 12 anos na CEF. O casal, segundo a Polícia, não possui nenhum tipo de relacionamento amoroso, mas atuava juntos no esquema criminoso.

O delegado regional de combate e investigação ao crime organizado da Polícia Federal, Wellington Santiago da Silva, apresentou detalhes da operação e da investigação, na Superintendência Regional do Ceará da PF, na Capital.

"Cumprimos os mandados de busca e apreensão em desfavor desses dois servidores que se apropriaram de vultosa quantia daquela empresa pública. Esperamos coletar mais elementos que indiquem a efetiva participação deles, ou até, de outros funcionários", frisou.

Auditoria

As investigações tiveram início após resultados obtidos pela auditoria interna da própria Caixa Econômica. O balanço constatou fraudes na tesouraria e nas subcontas contábeis, apresentando inconstância nos lançamentos, cujo valor era de R$ 3.937.560,09.

De acordo com o banco, os empregados utilizavam as senhas funcionais que possuíam para realizar os desvios.

A partir dos terminais financeiros que operavam, os suspeitos realizavam autenticações a débito em subcontas contábeis, sem a existência de tal fato, gerando pendências contábeis e consequente disponibilidade de recursos financeiros, se apropriando assim do dinheiro, que pertencia à própria Caixa Econômica. Nenhum cliente teve conta invadida ou prejuízo no golpe, de acordo com o delegado Wellington Santiago.

"Eles recebiam, por exemplo, dinheiro vindo de alguma lotérica para fazer depósito, mas não o faziam, ficando com o dinheiro. Eles tentaram burlar a auditoria, realizando outros lançamentos no sistema interno da Caixa, mas foram detectados", disse.

As investigações da PF e a auditoria interna da Caixa detectaram, também, que os dois servidores compartilhavam suas senhas de acesso ao sistema e buscavam disfarçar o fechamento contábil dos caixas que operavam. Segundo as informações da Polícia, de acordo com a necessidade de verificação física do dinheiro que deveria ter sido deixado em cada terminal, era feita uma espécie de permuta de dinheiro, para simular que não haveria ausência de valores.

Em liberdade

Apesar de todos os indícios, segundo a Polícia Federal, os dois investigados permanecem em liberdade por decisão da Justiça.

"Foi pedida a prisão preventiva dos funcionários envolvidos no crime, mas a Justiça não a decretou. Foram, porém, suspensas as funções dos empregados e foi decretada também indisponibilidade dos seus bens", informou o delegado.

Os documentos que foram apreendidos nas residências serão analisados e as investigações deverão ser concluídas em um mês, segundo Santiago.

"Os materiais arrecadados serão analisados pela equipe de investigação, havendo a possibilidade de revelar outras condutas ilícitas. Esperamos concluir nossos trabalhos nos próximos 30 dias", adiantou.

O casal de funcionários investigados foi afastado judicialmente das atividades ontem, segundo a PF. As investigações, contudo, começaram no início deste ano, tendo em vista que os crimes eram realizados desde o ano de 2012.

O delegado regional de combate e investigação do crime organizado da Polícia Federal adiantou que os dois empregados da Caixa envolvidos no esquema deverão responder por lavagem de dinheiro e peculato, podendo ser condenados a até 12 anos de prisão. Santiago enfatizou, também, que o crime cometido pela dupla na agência cearense não é rotineiro no sistema bancário federal.

"Ao invés de depositar o dinheiro na conta da agência, eles ficavam com o numerário. Isto não é comum, principalmente pelo fato de que a Caixa Econômica Federal possui um controle rígido em sua tesouraria", disse.

Nomenclatura

O delegado explicou que a operação recebeu o nome de 'Desfalque', por fazer "referência ao sinônimo de apropriação, desvio ou retirada ilícita dos valores em dinheiro que os empregados da CEF tinham a posse em razão do cargo que ocupavam para proveito próprio".

Funcionários levaram dinheiro em sacolas

Os quase R$ 4 milhões desviados da agência da Caixa Econômica Federal, localizada no shopping Del Paseo, em Fortaleza, deixaram o banco fisicamente, pela porta da frente.

O delegado regional de combate e investigação do crime organizado da Polícia Federal, Wellington Santiago da Silva, afirmou que os dois funcionários da Caixa Econômica Federal investigados pela 'Operação Desfalque' chegaram a levar o dinheiro desviado das subcontas em sacolas, saindo pela porta da frente da agência bancária.

"Possuímos imagens feitas por câmeras de segurança que mostram o homem saindo da agência bancária com várias sacolas, sem ter entrado naquele dia de trabalho com nada daquilo nas mãos. Neste dia específico, no mês de maio, foram subtraídos R$ 870 mil da subconta da agência, ao fim do expediente. Aquela foi a última vez que o homem foi trabalhar. De lá para cá, ele não mais compareceu à agência", disse o delegado.

Wellington frisou, ainda, que as quantias em dinheiro levadas pela dupla variavam durante o período em que efetuaram o golpe na agência bancária. O delegado explicou que a ocasião regia a ação. A depender do valor que era levado ao banco e dos lançamentos que eram feitos, os montantes eram desviados.

"Em maio, houve este saque de R$ 870 mil, que foi o maior. Mas em abril, por exemplo, no dia 23, foram levados R$ 130 mil. Dois dias depois, eles conseguiram desviar R$ 100 mil. Mais três dias depois, dia 28, foram R$ 92 mil retirados das subcontas contábeis da agência da Caixa Econômica", pontuou.
AUTOR: DN

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