DELEGADO QUER SABER SE TRIO SUSPEITO DE MATAR DONA DE CASA FEZ RITUAL EM TERREIRO, EM SÃO PAULO

A Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) vai investigar se a morte da dona de casa Silvana da Rocha Costa, de 36 anos, tem alguma relação com magia negra.

O marido da vítima, Cristiano de Oliveira Silva, de 39, está preso, suspeito de ter assassinado a mulher em um terreiro na Estrada do Arrastão, no Arsenal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. O corpo foi encontrado em uma mala de viagem, às margens da BR-101, na altura de Guaxindiba.

— Nós encontramos no local muitas cordas parecidas com as que amarravam Silvana. Estamos ouvindo frequentadores do terreiro para entender se o crime tem alguma relação com rituais de magia negra — revelou o delegado Wellington Vieira.

O pai de santo Fernando Gomes, de 58 anos, é responsável pelo local onde o crime aconteceu, e se disse assustado com a situação.

— Essa história de ritual de magia negra não existe. O terreiro estava fechado para reforma e o pedreiro tinha a chave — ressaltou o religioso, referindo-se a Márcio Rodrigues, de 32 anos, também preso sob suspeita de ter ajudado a matar a vítima.

O marido da dona de casa foi detido na quinta-feira desta semana, depois que agentes da DH encontraram o pedreiro Márcio e sua mulher, Deise Azevedo, de 36. O casal admitiu em depoimento na delegacia que ajudou Cristiano a matar Silvana e ocultar o corpo em troca de um pagamento de R$ 250.

Mãe da vítima ainda não consegue acreditar

Ao descobrir que o marido da filha foi preso por ser o principal suspeito do crime, Silvia da Rocha, de 57 anos, disse estar perplexa:

— Eu custei a acreditar. Estava na delegacia, o vi chegar, e só soube que ele estava preso quando fui perguntar pelas minhas netas. Estavam caminhando para 12 anos de casados e, neste tempo todo, nunca vi uma briga. Minha filha nunca se queixou dele. Era a família perfeita. Eles viviam muito bem.

Silvana teve duas filhas com Cristiano, uma de 8 e outra de 11 anos. As duas estão com a avó paterna e não sabem as circunstâncias que envolvem a morte da mãe.

AUTOR: EXTRA