Conforme o representante do MPE, o intuito da apuração é analisar se houve uma ilegalidade ou um ato de improbidade administrativa, por parte do Comando Geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE). O promotor de Justiça considera as transferências "sem qualquer motivação e justificativas concretas".
Segundo o MP, o juiz, Fabrício Vasconcelos Mazza, da 2ª Vara de Quixeramobim, suspendeu mais de dez das transferências feitas pelo Comando da PM.
Na próxima terça-feira, o comandante da Corporação deverá ser ouvido, na sede da Promotoria de Justiça da comarca de Quixeramobim.
O comandante da PMCE, coronel Lauro Prado de Araújo Carlos, diz que agiu buscando melhorias. "Não foram questões políticas. Não faço isto. Mudar, transferir, remover policiais, pela conveniência dos serviços a serem desempenhados, são um ato discricionário do comandante da Corporação. Quando nós realizamos um concurso público para a PM, estamos cientes de que, caso sejamos aprovados, seremos funcionários do Estado. Isto quer dizer, que poderemos trabalhar em qualquer lugar do Ceará", declarou.
O Coronel afirmou ainda, que havia um certo comodismo por parte dos policiais, havendo necessidade de renovação. "O trabalho da Polícia não pode ser prejudicado por questões que podem ser resolvidas. O que eu vejo é que, neste momento, existem insatisfações pessoais, que vão contra interesses coletivos. Não temos que manter, em lugar algum, quem se acomodou com o serviço", disparou.
Prado frisou que não tem conhecimento formal que sua decisão foi revogada pelo juiz, nem que deverá comparecer a Quixeramobim para ser ouvido. "Não fui notificado ainda, de nenhuma destas medidas", relatou.
AUTOR: DN
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