Delegado Daniel Mendelski coordenou operação no RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Pelo menos 40 famílias foram lesadas pela fraude deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (12) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o delegado Daniel Mendelski, a suspeita é que verba pública destinada para pagar creches de crianças era desviada por um grupo. Quatro pessoas foram presas na Operação Gardê: um suplente de vereador, um advogado e duas donas de uma creche nas cidades. Os mandados foram cumpridos em Alvorada, Campo Bom, Porto Alegre e Canoas.
"Existe um candidato a vereador, que depois se tornou suplente em Canoas, que captava pessoas que queriam vagas em creche. Ele pegava os documentos das mães e das crianças, passava para o advogado e bacharel em direito, e eles entravam com as ações pedindo creches privadas", explicou Mendelski, que coordenou a operação durante oito meses ao lado do delegado fazendário Joebert Pinto Nunes.
A prefeitura, então, com as ações ajuizadas, precisava buscar creches particulares. Os próprios advogado e bacharel apresentavam orçamento, sempre da mesma creche, e era escolhido o valor mais baixo pela prefeitura.
Pelo menos 40 famílias foram lesadas pela fraude deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (12) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o delegado Daniel Mendelski, a suspeita é que verba pública destinada para pagar creches de crianças era desviada por um grupo. Quatro pessoas foram presas na Operação Gardê: um suplente de vereador, um advogado e duas donas de uma creche nas cidades. Os mandados foram cumpridos em Alvorada, Campo Bom, Porto Alegre e Canoas.
"Existe um candidato a vereador, que depois se tornou suplente em Canoas, que captava pessoas que queriam vagas em creche. Ele pegava os documentos das mães e das crianças, passava para o advogado e bacharel em direito, e eles entravam com as ações pedindo creches privadas", explicou Mendelski, que coordenou a operação durante oito meses ao lado do delegado fazendário Joebert Pinto Nunes.
A prefeitura, então, com as ações ajuizadas, precisava buscar creches particulares. Os próprios advogado e bacharel apresentavam orçamento, sempre da mesma creche, e era escolhido o valor mais baixo pela prefeitura.
Então, eles recebiam os valores da indenização, e as famílias não ficavam sabendo.
Advogados são suspeitos de participar de esquema de desvio de verba para creche (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
"Temos documentado que uma das mães teve que largar o trabalho para ficar com a criança. Isso foi descoberto porque o juiz da vara da infância e juventude se deu conta que as creches estavam sendo sempre as mesmas. Então, ele acionou o Ministério Público, que solicitou a abertura de inquérito, e nós chegamos no desdobramento de todo o esquema. Alguns indícios apurados pelo judiciário já tinham sido feitos", completou Mendelski.
Ao todo, a polícia cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão temporária, e três de condução coercitiva. Os suspeitos irão responder por falsidade ideológica, estelionato contra a administração pública.
Em nota, a prefeitura de Canoas informou que não tem convênio e nem contrato com a creche investigada. Porém, diz que por ordem da Justiça algumas crianças ganharam o direito a uma vaga na creche investigada. A prefeitura indenizou a instituição.
AUTOR: G1/RS
"Temos documentado que uma das mães teve que largar o trabalho para ficar com a criança. Isso foi descoberto porque o juiz da vara da infância e juventude se deu conta que as creches estavam sendo sempre as mesmas. Então, ele acionou o Ministério Público, que solicitou a abertura de inquérito, e nós chegamos no desdobramento de todo o esquema. Alguns indícios apurados pelo judiciário já tinham sido feitos", completou Mendelski.
Ao todo, a polícia cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão temporária, e três de condução coercitiva. Os suspeitos irão responder por falsidade ideológica, estelionato contra a administração pública.
Em nota, a prefeitura de Canoas informou que não tem convênio e nem contrato com a creche investigada. Porém, diz que por ordem da Justiça algumas crianças ganharam o direito a uma vaga na creche investigada. A prefeitura indenizou a instituição.
AUTOR: G1/RS
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