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domingo, 10 de agosto de 2014

INOVAÇÃO DO HORÁRIO ELEITORAL É DESAFIO

Apesar de a campanha no rádio e na TV ser bastante esperada pelos candidatos, a renovação do formato deve ser uma preocupação dos candidatos.

Espaço amplamente disputado pelos candidatos, o horário eleitoral no rádio e na televisão ainda é considerado um trunfo para as coligações que conseguem arregimentar largos apoios e consequentemente tempo de propaganda. Porém, atrair a atenção do eleitor para os programas políticos está cada vez mais árduo, considerando os formatos anacrônicos das produções, a descrença na classe política e a aparição de ferramentas mais dinâmicas como a Internet, opinam consultores de marketing político.

Nestas eleições, a propaganda eleitoral gratuita começa no dia 19 de agosto. Os candidatos a governador terão 19 dias para exibir suas propostas ao eleitorado, sendo que os dois postulantes com mais apoiamentos, Eunício Oliveira (PMDB) e Camilo Santana (PT), concentram cerca de 80% do tempo. Um terço do horário é dividido igualitariamente entre os partidos e o restante do tempo varia segundo a representação de cada partido político na Câmara Federal.

O consultor de marketing político Alexandre Oliveira diz que os eleitores têm mais cuidado ao escolher prefeito, governador, senador e presidente da República do que deputado e vereador. "O eleitor se importa mais com a decisão sobre a majoritária do que com a proporcional, e a possibilidade que tem (de conhecer os candidatos) é no horário eleitoral gratuito, apesar do desgaste da política e do desinteresse do eleitor", aponta.

Mesmo reconhecendo a importância da propaganda eleitoral, o especialista adverte sobre o modelo pouco atrativo das produções. "Ele é bem ultrapassado, muito engessado, é uma empurroterapia do voto. Não é construído, é imposto. A Internet é um braço importante, mas entra no desgaste do excesso e tem que ser usada de forma adequada", destaca.

Incipiente

Alexandre Oliveira, que também é professor universitário, diz acreditar que o melhor espaço para que o eleitor conheça as propostas dos candidatos são os debates. Em seguida, a opção mais indicada ainda é o horário eleitoral, defende. Para o consultor político, o clima da campanha eleitoral foi retardado neste ano pela Copa do Mundo sediada no Brasil.

"O cidadão ainda não se tornou eleitor e as campanhas não mostraram suas forças. O processo está se iniciando e está muito incipiente, não é possível fazer previsões", relata. Sobre a avaliação do primeiro mês de campanha, acrescenta: "Até agora, o nível está moderado, mas a tendência é que esquente. Mesmo quem tem telhado de vidro vai atacar porque não vai entregar os pontos, é uma cultura das candidaturas majoritárias".

O consultor e profissional de marketing Bruno Oliveira, que atua no Rio Grande do Norte, enfatiza que a expectativa pela chegada do horário eleitoral se dá porque esse espaço é o marco para que os eleitores comecem a conhecer os candidatos. "Há uma descrença generalizada com a política. Do início das movimentações de julho até o início do horário eleitoral, a coisa ainda está muito fria", alega.

Gradual

Bruno Oliveira esclarece que o eleitorado decide o voto de forma gradual, podendo deixar a escolha até para a véspera do dia da votação. "O eleitor vai decidindo aos poucos em quem votar, porque é obrigado (a votar). Tem gente que decide em quem votar na fila da votação e o horário eleitoral ajuda o eleitor a tomar a decisão", frisa.

O consultor opina que a propaganda eleitoral é um território privilegiado para que os postulantes apresentem as propostas ao eleitor, mas enfatiza que as informações repassadas pelas coligações no rádio e na televisão devem ser completadas por outras estratégias, como debates entre os pleiteantes e dados complementares disponibilizados na Internet.

De acordo com Bruno Oliveira, o horário eleitoral é cansativo aos telespectadores de modo que as inserções de 30 segundos feitas pelos partidos políticos na grade televisiva e radiofônica se tornam mais eficazes para capturar a atenção do eleitor. "É difícil passar um conceito nesse tempo, mas é onde atinge um maior número de pessoas, porque muita gente não assiste ao guia eleitoral inteiro", justifica Bruno.

Diante da falta de paciência do eleitor e da concorrência de outras mídias mais interativas, o consultor de marketing alerta para o desafio dos postulantes em produzir campanhas que prendam a atenção da audiência. "As agências têm que se desdobrar cada vez mais para atrair a atenção do eleitor, porque muitas vezes é difícil fazer isso com temas sisudos. Quando vai esquentando, chegando em setembro, o eleitor começa a assistir mais", pontua o especialista.

Inserções

O consultor política Luiz Teixeira Santos explica que a audiência do horário eleitoral começa alta, reduz e volta a subir no final da campanha eleitoral. "No final, sobe porque é quando os candidatos começam a apresentar denúncias sobre os outros", diz. "As inserções (de 30 segundos) têm mais capacidade de envolvimento e persuasão. Quem tiver uma equipe que crie bons comerciais de 30 segundos se dará melhor", completa.

Luiz Teixeira Santos avalia que o tempo de propaganda dos candidatos das coligações maiores é suficiente para passar ao eleitor as principais propostas de Governo. "O desafio dos candidatos é criar uma polarização entre as campanhas. Os candidatos menores ficam comprometidos, pois não vão ter condições de se expor", atesta, complementando que nas campanhas para presidente da República a formação de uma identidade é mais clara e palpável do que as campanhas nos estados e municípios.

O especialista acredita que só na segunda quinzena de setembro será possível fazer uma previsão mais consistente dos resultados das urnas no dia 5 de outubro. "A mídia que não é vista pela grande massa, que é a mais elaborada, esmiuça os fatos, mas não atinge o grande público". E completa: "esse primeiro mês é muito incipiente. O teste é só em setembro". O tempo do programa para candidatos a governador é de 20 minutos. Já as propagandas para presidente da República duram 25 minutos.

SAIBA MAIS

Votação
O horário eleitoral gratuito começa no dia 19 de agosto e vai até 2 de outubro, três dias antes da votação. Em caso de segundo turno, os programas recomeçam em 11 de outubro e seguem até o dia 24 do mesmo mês

Rádio e TV
As propagandas eleitorais dos candidatos a presidente da República e deputado federal serão veiculadas no rádio e na televisão todas as terças-feiras, quintas e sábados, duas vezes por dia

Programas
Já os programas dos postulantes a governador, senador e deputado estadual serão exibidos às segundas, quartas e sextas-feiras até o final da campanha eleitoral

AUTOR: DN

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