A Polícia Civil e a Sociedade Protetora dos Animais (SPA) realizam investigações para descobrir quem foi o homem que utilizou um cão da raça pit bull para atacar e matar 20 gatos, na praça da Lagoa da Maraponga. O caso ocorreu na última terça-feira (19) e foi denunciado por frequentadores da praça que utilizam o local para fazer caminhadas e exercícios.
Segundo informações do presidente da Sociedade Protetora dos Animais (SPA), Márcio Sousa, o órgão registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) no 18º DP (Caucaia), mas o caso deve ser investigado pela Delegacia da área da Maraponga. "Recebi a ligação de uma pessoa que estava fazendo caminhada e presenciou a situação. Essa pessoa, inclusive, deixava alimentação para os filhotes em um abrigo construído pelos próprios moradores, que fica na praça", diz o presidente do SPA.
Mortos
"Quando cheguei ao local com a equipe do SPA, me deparei com 20 animais mortos e, segundo um transeunte, uma pessoa colocou o animal da raça pit bull para atacar os filhotes. A praça está abandonada e estou preocupado que coloquem fogo no abrigo, pois muitas pessoas utilizam o local para queimar lixo", explicou Márcio Sousa.
Ainda estão no abrigo cerca de 20 gatos adultos. Todos os filhotes morreram, pois não conseguiram fugir no momento em que o cão foi solto. Testemunhas informaram ao presidente da sociedade que o proprietário do pit bull sempre frequenta a praça no período da noite e que existem câmeras de segurança que podem ter filmado a ação. O dono do cão ainda não foi identificado pela Polícia.
Crime ambiental
O presidente da SPA explica que o fato é um crime ambiental e que o suspeito, quando identificado, pode ser condenado a um período de três meses a um ano de reclusão, além do pagamento de multa.
Márcio ainda ressaltou que o cachorro também é vítima, já que foi adestrado pelo dono para praticar uma ação criminosa. Ele também não descarta que o animal pode atacar humanos.
AUTOR: DN
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