Moradores fazem fila em igreja para se despedirem de ex-prefeito de Potim. (Foto: Daniel Corrá/G1)
Um dia após a morte a tiros do ex-prefeito de Potim, Benito Thomaz (PMN), a cidade com cerca de 19 mil habitantes no interior de São Paulo está em luto nesta terça-feira (19). No centro, panos pretos em algumas janelas representam o sentimento dos moradores com o assassinato que aconteceu na praça principal da cidade.
O crime ocorreu por volta das 10h desta segunda-feira (18) na Praça Miguel Correa dos Ouros. A vítima havia acabado de sair da casa onde mora a mãe dele e seguia pela calçada quando dois homens em uma motocicleta roubada chegaram atirando. Minutos antes, o ex-prefeito estava acompanhado da irmã Berenice Thomaz, de 51 anos, que ainda tenta entender o que motivou o crime.
“Saí para comprar uma empada, estava junto com ele. Quando eu voltei, já estava jogado no chão. Ele não tinha inimigos, apenas adversários políticos. A trajetória política dele foi muito valente, persistente, ele é um vencedor. Ajudou pessoas sem perguntar se tinha votado nele. Era um irmão muito querido para a família e para a cidade”, disse.
A aposentada Maria Consolação Guimarães Galvão, de 72 anos, mora na rua onde aconteceu o crime e ouviu os tiros por volta das 10h. “Sai correndo assustada, foram muitos tiros. Quando saí de casa, vi que ele já estava morto”.
Velório
O corpo começou a ser velado na noite de segunda-feira, na Igreja Matriz, a poucos metros de onde ocorreu o assassinato. Na manhã desta terça-feira, moradores se organizavam em uma fila na porta da igreja para prestar suas homenagens ao ex-prefeito, que estava afastado do cargo desde o fim de julho por suspeita de improbidade administrativa.
Um dia após a morte a tiros do ex-prefeito de Potim, Benito Thomaz (PMN), a cidade com cerca de 19 mil habitantes no interior de São Paulo está em luto nesta terça-feira (19). No centro, panos pretos em algumas janelas representam o sentimento dos moradores com o assassinato que aconteceu na praça principal da cidade.
O crime ocorreu por volta das 10h desta segunda-feira (18) na Praça Miguel Correa dos Ouros. A vítima havia acabado de sair da casa onde mora a mãe dele e seguia pela calçada quando dois homens em uma motocicleta roubada chegaram atirando. Minutos antes, o ex-prefeito estava acompanhado da irmã Berenice Thomaz, de 51 anos, que ainda tenta entender o que motivou o crime.
“Saí para comprar uma empada, estava junto com ele. Quando eu voltei, já estava jogado no chão. Ele não tinha inimigos, apenas adversários políticos. A trajetória política dele foi muito valente, persistente, ele é um vencedor. Ajudou pessoas sem perguntar se tinha votado nele. Era um irmão muito querido para a família e para a cidade”, disse.
A aposentada Maria Consolação Guimarães Galvão, de 72 anos, mora na rua onde aconteceu o crime e ouviu os tiros por volta das 10h. “Sai correndo assustada, foram muitos tiros. Quando saí de casa, vi que ele já estava morto”.
Velório
O corpo começou a ser velado na noite de segunda-feira, na Igreja Matriz, a poucos metros de onde ocorreu o assassinato. Na manhã desta terça-feira, moradores se organizavam em uma fila na porta da igreja para prestar suas homenagens ao ex-prefeito, que estava afastado do cargo desde o fim de julho por suspeita de improbidade administrativa.
Morador coloca pano preto na casa para simbolizar luto. (Foto: Daniel Corrá/G1)
“Ele era uma pessoa muito boa. É uma perda grande para a cidade. Foi muito triste e estão todos muito abalados”, afirmou o sobrinho Fabio Satim, de 39 anos. Segundo ele, os parentes mais próximos estão abalados e cogitam até deixar a cidade por um tempo.
A maioria dos comércios ao redor da praça onde o ex-prefeito morreu também amanheceu de portas fechadas. Na Prefeitura e na Câmara também não houve expediente. Para a professora Gislaine Alves dos Santos, de 44 anos, o sentimento na cidade é de vergonha diante do crime. “Eu me senti constrangida, a cidade tem que rever seus valores”, disse.
Benito Thomaz deixa duas filhas adultas e um bebê recém-nascido, com pouco menos de um mês. O enterro do corpo está previsto para as 16h desta terça-feira (19), no cemitério do bairro Vista Alegre.
Investigação
Os dois suspeitos de assassinarem a tiros o ex-prefeito de Potim confessaram o crime que, segundo a Polícia Civil, foi motivado por vingança e um dos suspeitos chegou a trabalhar com a vítima na prefeitura.
"O ex-prefeito teria acusado o suspeito de participação em um crime de estelionato e esse ato de ontem foi em vingança dessa acusação. Os autores simplesmente falaram que foi uma vingança por que a vítima teria acusado de um outro crime de estelionato. Pode ser, eles confessaram isso, no entanto, muita coisa ainda deve ser esclarecida", afirmou o delegado seccional Márcio Marques Ramalho.
Os dois suspeitos vão responder por homicídio e tentativa de homicídio, já que na fuga houve troca de tiros com policiais. Os dois foram transferidos no início da noite desta segunda-feira para a cadeia de Lorena.
AUTOR: G1/SP
“Ele era uma pessoa muito boa. É uma perda grande para a cidade. Foi muito triste e estão todos muito abalados”, afirmou o sobrinho Fabio Satim, de 39 anos. Segundo ele, os parentes mais próximos estão abalados e cogitam até deixar a cidade por um tempo.
A maioria dos comércios ao redor da praça onde o ex-prefeito morreu também amanheceu de portas fechadas. Na Prefeitura e na Câmara também não houve expediente. Para a professora Gislaine Alves dos Santos, de 44 anos, o sentimento na cidade é de vergonha diante do crime. “Eu me senti constrangida, a cidade tem que rever seus valores”, disse.
Benito Thomaz deixa duas filhas adultas e um bebê recém-nascido, com pouco menos de um mês. O enterro do corpo está previsto para as 16h desta terça-feira (19), no cemitério do bairro Vista Alegre.
Investigação
Os dois suspeitos de assassinarem a tiros o ex-prefeito de Potim confessaram o crime que, segundo a Polícia Civil, foi motivado por vingança e um dos suspeitos chegou a trabalhar com a vítima na prefeitura.
"O ex-prefeito teria acusado o suspeito de participação em um crime de estelionato e esse ato de ontem foi em vingança dessa acusação. Os autores simplesmente falaram que foi uma vingança por que a vítima teria acusado de um outro crime de estelionato. Pode ser, eles confessaram isso, no entanto, muita coisa ainda deve ser esclarecida", afirmou o delegado seccional Márcio Marques Ramalho.
Os dois suspeitos vão responder por homicídio e tentativa de homicídio, já que na fuga houve troca de tiros com policiais. Os dois foram transferidos no início da noite desta segunda-feira para a cadeia de Lorena.
AUTOR: G1/SP
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