De acordo com informações do titular do 5º DP, delegado Renê Andrade, o suspeito informou que trabalhava como segurança no Metrofor há três anos, mas está na profissão há mais de 12 anos. Ele ainda disse que a vítima trabalhava no local há apenas três meses.
Atraso no trabalho
Conforme o relato do autor dos disparos, o colega teria reclamado de um atraso dele e ameaçou relatar ao supervisor da empresa de segurança.
O suspeito disse que se o caso (atraso) fosse denunciado, ele também relataria o atraso de outros funcionários e a própria vítima. Ele disse ao delegado que, durante a discussão, Eduardo desferiu um tapa contra ele. Ainda segundo o delegado, a informação da agressão por parte da vítima foi confirmada por testemunhas do homicídio.
A versão de Jorge Luís ainda aponta que a vítima colocou a mão no colete para retirar uma arma e a ação gerou uma reação de legítima defesa. A Perícia confirmou que o corpo estava com uma das mãos dentro do colete, onde havia uma arma. Ainda não é possível afirmar se a posição do corpo foi alterada.
Após o depoimento, o vigilante foi liberado. O delegado informou que ainda pode pedir a prisão preventiva de Jorge Luís, mas ressaltou que o crime é caracterizado como um homicídio qualificado por motivo fútil.
AUTOR: DN
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