Todos os voos nos nove aeroportos regionais e o transporte marítimo continuam suspensos em Okinawa, onde persistem as fortes chuvas, com 300 milímetros acumulados em 12 horas. Além disso, cerca de 70 mil lares em 31 municípios continuam sem eletricidade na região, segundo a companhia energética Okinawa Electric Company.
Apesar de não haver a previsão de ventos e ondulações tão fortes como nesta terça, a agência meteorológica mantém o alerta máximo pelas chuvas no arquipélago de Okinawa.
Na terça, a passagem do 'Neoguri' deixou 20 feridos, nenhum deles com gravidade, e obrigou que as autoridades locais solicitassem que mais de 592 mil cidadãos (quase a metade da população de Okinawa) de 19 localidades procurassem o abrigo municipal mais próximo.
O tufão obrigou o fechamento de todos os colégios da Prefeitura e a maior parte dos estabelecimentos comerciais, além de algumas estradas litorâneas.
O 'Neoguri' também destruiu construções antigas, como uma cafeteria na cidade de Naha, e centenas de árvores, além de caixas d'água e postes da luz.
Às 10h locais (22h de Brasília de terça-feira) o tufão se encontrava no Mar da China Oriental, a cerca de 460 quilômetros ao oeste do litoral ocidental de Kagoshima (sul de Kyushu), segundo a agência meteorológica.
O sistema se movimentava rumo ao nordeste a uma velocidade de 20 km/h, com ventos máximos de 180 km/h. A agência meteorológica japonesa rebaixou sua categoria de 'muito forte' para 'forte'.
Espera-se que o 'Neoguri' mantenha essa trajetória e que possivelmente toque o solo em Kyushu na madrugada (horário local) de quinta-feira.
A Agência Meteorológica do Japão não descarta que o 'Neoguri' se dirija depois para a costa leste do Japão, a área mais povoada do país.
AUTOR: EFE
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