Para Boígues, as imagens das câmeras de segurança da rua onde morava Maria Andreia Soares da Silva, divulgadas no começo da semana, mostram que ela não teria reagido ao ser abordada pelo rapaz de capuz (veja vídeo exibido pela TV Diário na segunda-feira acima). "É possível que eles se conheciam, já que a universitária não teria feito nenhum gesto brusco ao ser abordada. A imagem ainda mostra ela acelerando o passo e os dois seguindo juntos pela rua como se conhecessem", afirma. Maria foi encontrada morta em um terreno na madruga desta segunda-feira (8).
Entre as pessoas ouvidas pela polícia nesta quarta estava uma amiga de Maria, última pessoa a ter contato com a vítima antes do crime. Segundo o delegado, as amigas voltavam de um restaurante em São Paulo. "Ela (amiga) disse que não sabe dizer se o assassino estava no ônibus junto com elas ou se abordou a vítima depois que desceram e se separaram. Apenas informou o trajeto que fizeram e que desconhecia que a amiga era perseguida."
Após o crime uma colega da universitária teria contado à família que um desconhecido já havia perseguido Maria e enviado mensagens por meio de uma rede social. Por conta disso, o computador dela foi apreendido pela polícia nesta terça-feira (9) e segue sob análise. "Vamos ver se consta algo que nos leve ao assassino. Se existe algum conversa em rede social que nos dê pistas", diz o delegado responsável pelo caso.
As imagens da linha de ônibus Vila São Paulo/Hospital Regional, que as amigas pegaram para voltar para casa, foram solicitadas pelo delegado junto à empresa. "Queremos ver se o suspeito seguia a vítima desde o ônibus ou se a esperava já na rua de casa", diz Boígues.
O tio de Maria, Marcos Alves, também foi ouvido pela polícia. Para ele, o crime foi passional. "No começo acreditávamos em latrocínio, agora nossas suspeitas são em crime passional mesmo. O criminoso levou apenas o celular da minha sobrinha e deixou pertences de mais valor. Ela deve ter dado atenção para ele e depois cortou a relação e ele não aceitou isso. Acho que, na cabeça dele, levando o aparelho sumiriam as provas e ele não seria identificado."
Alves ainda afirma que a família não sabia que a vítima estava sendo perseguida. "Minha sobrinha nunca nos disse nada sobre isso. Só mesmo para essa amiga de faculdade", afirma o tio.
O tio lembra como a sobrinha era uma menina querida e de bem com a vida. "Ela era muito amável, meiga e carismática. Tinha sempre um sorriso no rosto. Não tinha inimigos. Quem fez isso é um desequilibrado. Acreditamos na Justiça de Deus", desabafa Alves.
Familiares e amigos de universitária morta são ouvidos no setor de homicídios de Mogi. (Foto: Carolina Paes/G1)
Depoimentos
Para o delegado, os depoimentos desta quarta serviram para conhecer a rotina e a vida da universitária. "Primeiro precisamos entender o que ela estava passando na vida pessoal e profissional. Por isso, conversamos com a família e alguns amigos próximos."
O ex-namorado da vítima também foi ouvido. Nos próximos dias, outras pessoas devem ser chamadas pela polícia. "A principal testemunha é a amiga de faculdade que relatou que a Maria era perseguida. Ela deve ser ouvida nesta quinta- feira (11). Ainda não descartamos a possibilidade de um crime passional, justamente pelo fato de só o celular da vítima ter sido levado. Essa ação pode ter sido uma tentativa do assassino de apagar mensagens ou ligações", diz o delegado.
O caso
Segundo a polícia, o corpo da jovem de 21 anos foi encontrado em um terreno baldio na Rua Floriano Peixoto, na Vila Romanópolis. O criminoso levou o celular da jovem. Ainda de acordo com a polícia, o corpo tinha sinais de espancamento. Na segunda-feira (8), a Polícia Civil obteve imagens que mostram a jovem sendo abordada por um desconhecido momentos antes do ser assassinada. A imagem foi captada por uma câmera de uma casa que fica perto do ponto de ônibus onde a universitária desceu. Ela caminha em direção à sua casa e o homem a segue. Logo em seguida, ele a aborda, perto de um poste. Depois disso, não é possível ver mais nada.
AUTOR: G1/SP
Depoimentos
Para o delegado, os depoimentos desta quarta serviram para conhecer a rotina e a vida da universitária. "Primeiro precisamos entender o que ela estava passando na vida pessoal e profissional. Por isso, conversamos com a família e alguns amigos próximos."
O ex-namorado da vítima também foi ouvido. Nos próximos dias, outras pessoas devem ser chamadas pela polícia. "A principal testemunha é a amiga de faculdade que relatou que a Maria era perseguida. Ela deve ser ouvida nesta quinta- feira (11). Ainda não descartamos a possibilidade de um crime passional, justamente pelo fato de só o celular da vítima ter sido levado. Essa ação pode ter sido uma tentativa do assassino de apagar mensagens ou ligações", diz o delegado.
O caso
Segundo a polícia, o corpo da jovem de 21 anos foi encontrado em um terreno baldio na Rua Floriano Peixoto, na Vila Romanópolis. O criminoso levou o celular da jovem. Ainda de acordo com a polícia, o corpo tinha sinais de espancamento. Na segunda-feira (8), a Polícia Civil obteve imagens que mostram a jovem sendo abordada por um desconhecido momentos antes do ser assassinada. A imagem foi captada por uma câmera de uma casa que fica perto do ponto de ônibus onde a universitária desceu. Ela caminha em direção à sua casa e o homem a segue. Logo em seguida, ele a aborda, perto de um poste. Depois disso, não é possível ver mais nada.
AUTOR: G1/SP
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