O sepultamento de José Fernandes Castelo aconteceu, ontem, no Parque da Paz. A família vai acompanhar a investigação sobre o caso FOTO: NATINHO RODRIGUES
O corpo do estudante de Engenharia Civil José Fernandes Castelo, 19, natural de Tauá (344Km de Fortaleza) foi sepultado, na manhã de ontem, no Cemitério Parque da Paz. O rapaz foi morto, a tiro, na noite de sábado passado, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, após ´furar´ uma blitz montada por policiais militares.
Muitos parentes e amigos estiveram presentes ao sepultamento, entre elas o vice-governador do Ceará, Domingo Filho, que é conterrâneo do universitário. Para ele, houve excesso por parte dos militares do Rio Grande do Norte. "Uma ação desastrosa inominável", disse.
O delegado Milton Castelo Filho, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Ceará (Sindepol), primo da vítima, disse que a família constituirá um advogado para acompanhar as investigações, principalmente porque, tecnicamente, não tem como a Polícia Civil do Ceará intervir .
Ainda na noite de sábado, Milton Castelo manteve contato com o delegado Teixeira Júnior, que estava de plantão na Delegacia de Mossoró, e recebeu as primeiras informações sobre o caso. "Foi uma ação desastrosa da PM. Houve despreparo", afirmou o presidente do Sindepol. "Nada justifica uma execução como a que ocorreu", completou.
Afastados
O major PM Ducildo Bezerra, também parente do universitário, manteve contato com o coronel Nunes, corregedor da PM do Rio Grande do Norte, para se inteirar sobre o que ocorreu. O comandante geral da PM potiguar determinou que fosse instaurado o inquérito policial militar e o imediato afastamento das funções de seis PMs.
AUTOR: DN
O corpo do estudante de Engenharia Civil José Fernandes Castelo, 19, natural de Tauá (344Km de Fortaleza) foi sepultado, na manhã de ontem, no Cemitério Parque da Paz. O rapaz foi morto, a tiro, na noite de sábado passado, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, após ´furar´ uma blitz montada por policiais militares.
Muitos parentes e amigos estiveram presentes ao sepultamento, entre elas o vice-governador do Ceará, Domingo Filho, que é conterrâneo do universitário. Para ele, houve excesso por parte dos militares do Rio Grande do Norte. "Uma ação desastrosa inominável", disse.
O delegado Milton Castelo Filho, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Ceará (Sindepol), primo da vítima, disse que a família constituirá um advogado para acompanhar as investigações, principalmente porque, tecnicamente, não tem como a Polícia Civil do Ceará intervir .
Ainda na noite de sábado, Milton Castelo manteve contato com o delegado Teixeira Júnior, que estava de plantão na Delegacia de Mossoró, e recebeu as primeiras informações sobre o caso. "Foi uma ação desastrosa da PM. Houve despreparo", afirmou o presidente do Sindepol. "Nada justifica uma execução como a que ocorreu", completou.
Afastados
O major PM Ducildo Bezerra, também parente do universitário, manteve contato com o coronel Nunes, corregedor da PM do Rio Grande do Norte, para se inteirar sobre o que ocorreu. O comandante geral da PM potiguar determinou que fosse instaurado o inquérito policial militar e o imediato afastamento das funções de seis PMs.
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