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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PRESOS ENTREGAM ARMAS E REBELIÃO TERMINA APÓS 25h NO SERGIPE

Após a rendição, os policiais entraram no presídio para realizar a revista dos presos e das celas (Foto: Reprodução TV Sergipe)

Terminou após 25h, a rebelião no Presídio Senador Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória (SE), distante 126 km de Aracaju. Os familiares dos presos, que também eram mantidos reféns, começaram a ser liberados por volta das 10h da manhã desta segunda-feira (17). Muitas mulheres e crianças de colo estavam em choque quando deixaram a unidade prisional. Um agente penitenciário que foi ferido a tiros no domingo (16), passa por cirurgia no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, e corre o risco de perder uma das mãos.
Os detentos entregaram as armas aos dois agentes, que eram mantidos reféns desde a manhã de domingo (16), e esses, anunciaram o fim da rebelião à equipe de negociação formada pelo capitão Henrique Rocha, do Comando de Operações Especiais (COE), o secretário-adjunto da Segurança Pública, João Batista, o comandante da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, o secretário da Justiça de Sergipe, Benedito Figueiredo, o juiz corregedor Rômulo Freitas e o secretário de Estado dos Direitos Humanos, Eduardo Oliva. Após a rendição, os policiais entraram na unidade e realizaram a revista das celas e a contagem dos presos.

De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, os detentos não tinham uma pauta de reivindicações como motivo principal da rebelião. Segundo ele, a tentativa de fuga, que foi frustrada pelos agentes penitenciários e policiais miliares que estavam na unidade, ocasionaram a revolta.

“No momento da saída das visitas eles renderam um dos agentes e roubaram a as armas que estavam guardadas no setor administrativo. Em seguida, os pouco mais de 100 presos, tentaram sair realizando o que chamam de ‘cavalo doido’, ou seja, correram juntos em direção aos portões. Neste momento, os demais agentes e os dois policiais que estavam no local iniciaram uma troca de tiros e impediram a fuga”, disse Iunes. Os revoltosos estavam com três revólveres, uma pistola e uma escopeta.
Rebelião em presídio de Glória durou mais de 25 horas (Foto: Allan de Carvalho / SSP)

O secretário da Justiça de Sergipe, Benedito Figueiredo, afirmou que a situação não configurou rebelião, apesar de os visitantes e dois agentes terem sido mantidos reféns. “Isso não foi uma rebelião, foi uma tentativa de fuga em massa de cerca de 120 presos. Não se configura rebelião se 300 presos não quiseram participar do movimento. Durante as negociações eles pediram a troca do diretor Jair Bispo, mas isso não será feito. O presídio, de fato, está superlotado em decorrência das obras que estão sendo realizadas no Presídio de Tobias Barreto. Por isso, todos os presos tiveram que ser transferidos para Glória, mas esse problema será resolvido entre 90 e 120 dias, que é o prazo para conclusão da reforma”, afirmou.
Mulheres e crianças começaram a ser liberadas por volta das 10h (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)

Ainda segundo o secretário, os presos queimaram salas das áreas administrativas e o alojamento dos agentes penitenciários.

Uma das últimas reféns a deixar o presídio foi a auxiliar de cozinha, Maraíse Costa, de 24 anos, casada com um dos internos, que disse concordar com as reivindicações dos presos. “Quem nunca errou nesta vida? Não é por causa disso que eles devem ser tratados como animais, bebendo água suja e consumindo comida ruim. Muitos ficam doentes, é muito triste essa situação, por isso concordo com a revolta e mobilização deles”, disse.

Ainda segundo ela, as visitas passam por dificuldades e esperam durante horas até receberem a autorização para entrar. Ela acredita, que como os presos não tiveram a principal reivindicação atendida, uma nova rebelião deve acontecer em breve. “Muitas mulheres vêm de longe e chegam a dormir aqui em frente ao presídio. Mas, somente entramos no local por volta de meio-dia, ou até mais tarde, o que é um desconforto muito grande. Meu marido já cumpriu 3 anos da pena, era para estar no semiaberto e até agora nada. Temo que a próxima rebelião seja mais violenta, até porque a saída do diretor não foi atendida”, enfatizou.

Após o final do motim as mulheres do preso continuaram em frente ao local reclamando das condições em que os companheiros estão. Elas pediram a saída do diretor do presídio, Jair Bispo.

AUTOR: G1/SE

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