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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

EMPRESÁRIO É ACUSADO DE SÉRIE DE ATENTADOS CONTRA A PRÓPRIA EMPRESA

Um empresário de Campinas (SP) é acusado de cometer dentro da própria fábrica uma sequência de atentados, que incluem roubos, sequestros, incêndios e até uma ameaça de morte feita por meio de um buquê com fotos de mulheres mortas. O “presente” foi entregue no escritório a uma funcionária. Cinco suspeitos de terem colaborado com as ações estão presos, e o empresário aguarda o julgamento em liberdade.

Segundo o Ministério Público, Azael Manzoni Júnior, um dos proprietários da fábrica de rações, é mandante dos crimes, que tinham como objetivos: esconder um esquema de sonegação fiscal e desvio de dinheiro e desvalorizar a empresa para comprar a parte dos sócios.

Os ataques começaram em setembro de 2011 e se estenderam até o início deste ano, quando o próprio acusado dos crimes denunciou a série de atentados para despistar os promotores. Ao todo, foram 11 ações, que chegaram até aos familiares de funcionários. Três deles pediram demissão após serem alvo da quadrilha. “Cada uma das ações foi minuciosamente planejada”, afirma o promotor Amauri Silveira Filho.

Terror em série
Segundo o promotor, o grupo acusado de cometer os crimes se reunia em um bairro de Campinas. No local, eles escolhiam o alvo e planejavam com antecedência cada detalhe dos ataques. Câmeras de circuito de segurança registraram a maioria das ações, mostradas pelo Fantástico neste domingo (9).

No primeiro ataque, um funcionário responsável pelo setor financeiro foi rendido no portão da fábrica. Os assaltantes entraram e levaram um computador, 13 celulares e documentos.

Dias depois, uma funcionária, também da área financeira, recebeu no trabalho um buquê de flores com um CD. Nele, encontrou imagens de mulheres mortas, uma foto com os documentos levados no roubo anterior e um bilhete que dizia: “Você vai ficar assim! Você vai morrer!”. Assustada, ela pediu demissão.

No Natal, três homens entraram na sede da empresa durante a madrugada. Em poucos minutos, um deles volta correndo em direção ao portão. Dois segundos depois, as chamas. E do lado de fora, os três homens fogem. O fogo consumiu móveis e computadores. Nada foi roubado.

Em 2012
No começo do ano, os atentados continuaram, segundo o Ministério Público. Em janeiro, um funcionário, que já tinha sido vítima de um roubo na empresa, foi abordado em casa por dois homens. Eles fizeram ameaças e levaram uma pasta com cheques da indústria, dinheiro e um telefone.

No dia seguinte, dois homens entraram na casa de outro empregado. Um vizinho chamou a polícia e eles foram embora, mas voltaram dois dias depois e fizeram ameaças pelo interfone. Disseram que ele seria assassinado se continuasse na empresa. Deram vários tiros nos carros que estavam na garagem. Ele também pediu demissão.

Em outra ação, um empregado foi rendido quando saía de casa. Os criminosos trancaram a mulher dele no banheiro e o agrediram também com ameaças para que ele deixasse a empresa. Na saída, levaram um celular e um computador. Foi o terceiro funcionário a pedir demissão.

Na semana seguinte, uma funcionária foi sequestrada por dois homens, que ficaram rondando com ela no carro enquanto perguntavam detalhes sobre a rotina do escritório. Depois, eles desceram do carro com a vítima, renderam empregados e atearam fogo nos computadores.

Prisões
Na última ação, dois homens entraram no prédio, anunciaram o assalto, mandaram todos os trabalhadores deitarem no chão, mas uma das vítimas conseguiu escapar e avisou os seguranças sobre o crime. Após tomar celulares e computadores das vítimas, eles foram surpreendidos pelos seguranças.

Sergio Rodrigues da Silva e William Morelli Mariano foram presos na ocasião. Depois de sete meses de investigação, os promotores descobriram que a versão de Azael Manzoni Júnior de que os ataques eram uma vingança de um ex-funcionário era uma fraude e que, na verdade, ele estaria à frente dos atentados.

O empresário ficou preso durante 30 dias e agora responde em liberdade pelos crimes de roubo, incêndio, ameaça, lesão corporal, constrangimento ilegal, receptação, disparo de arma de fogo e formação de quadrilha.

Como os envolvidos se defendem
O Fantástico procurou o empresário no condomínio onde mora, mas ele não quis gravar entrevista e encaminhou a reportagem ao seu advogado, Ralph Tórtima Stettinger Filho, que garantiu que Azael não tem ligação com os crimes. “Ele é absolutamente inocente. Eu vejo como uma denúncia esdrúxula, precipitada, que existiu sem que as investigações estivessem concluídas. Para mim, ela representa um grande erro judicial”, afirmou. O advogado também negou que houvesse sonegação fiscal na empresa.

Segundo o Ministério Público, Azael agia junto com Silvana de Carvalho da Silva, que também trabalhava no setor financeiro. Para executar os ataques, Silvana procurou uma prima, Fabiana Hizatsuki, e o marido dela, Jaime José da Silva, que fizeram contato com Sérgio e William, presos no último assalto.

O advogado de Jaime e Fabiana não quis gravar entrevista. Por email, o advogado de Silvana disse que não iria se manifestar. Os defensores de Sérgio e William não foram encontrados.

AUTOR: G1/FANTÁSTICO

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