Chamas se erguem de incêndio em Webster, Nova York, nesta segunda-feira (24) (Foto: Reuters)
O atirador cometeu suicídio após o ataque, disse o chefe de polícia da cidade, Gerald Pickering.
O policial fora de serviço John Ritter foi vítima de uma bala perdida e outros dois bombeiros, Joseph Hofsetter e Theodore Scardino, ficaram feridos e foram hospitalizados no incidente.
A cidade de Webster tem 40 mil habitantes e fica no subúrbio de Rochester, perto da fronteira com o Canadá pelo Lago Ontario, a 550 quilômetros ao norte da cidade de Nova York.
Os bombeiros foram chamados às 6h locais (9 horas do horário brasileiro de verão).
Quatro casas foram destruídas pelo fogo, e outras quatro sofreram danos.
O xerife do condado de Monroe, Patrick O'Flynn, disse que os moradores do bairro foram retirados.
O atirador, um homem de 62 anos preso em 1980 por matar a avó, cometeu suicídio após o ataque, assinalou Pickering.
Antes de se matar, o agressor foi perseguido e trocou tiros com os policiais, revelou o chefe de polícia.
Pickering acrescentou que, segundo as primeiras investigações, houve uma emboscada contra os bombeiros voluntários e a polícia de Webster.
Os habitantes do bairro foram evacuados e os bombeiros lutavam contra o incêndio, após a área ser cercada pela polícia.
A área em que aconteceu o incidente é um lugar muito tranquilo, com pequenas casas, segundo Pickering. "Temos muito poucos chamados para prestar serviço nessa cidade", esclareceu.
"É uma situação muito difícil. Webster é uma comunidade segura. Uma tragédia como esta é simplesmente horrível", disse.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, divulgou um comunicado com condolências para as famílias e amigos "daqueles que foram assassinados neste ato de violência sem sentido".
"Não tenho conhecimento de que isso tenha acontecido em Webster alguma vez, alguém atirar em um bombeiro", declarou a um jornal local o capitão Rob Boutiller.
O tiroteio ocorre dez dias após um atirador ter matado 20 crianças e 6 adultos em Newtown, Connecticut, incidente que reabriu o debate sobre a posse de armas nos EUA.
AUTOR: REUTERS
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