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terça-feira, 2 de outubro de 2012

FAMÍLIA DE PACIENTE VAI ENTRAR NA JUSTIÇA POR QUEDA DE PARTE DO TETO DE ENFERMARIA DO IJF

A família da paciente atingida pelo desabamento de parte do teto da unidade de enfermaria nº16, localizada no 2º andar do Instituto Doutor José Frota, vai acionar a Justiça contra o governo municipal e o diretor médico do hospital, Francisco Régis. O motivo é a falta de estrutura do local e a negativa do médico citado sobre a realização de exames necessários para avaliação do quadro da paciente. (Foto:André Gorki)

Gracie Kelly Stephanie Caroline Cardoso, de 21 anos de idade, está internada desde o dia 26 de maio deste ano, no IJF. Ela deu entrada na emergência do hospital por intoxicação. Passou as primeiras semanas na UTI, e desde o fim de julho ocupa um dos leitos da enfermaria. A mãe dela, Joana D´arc Teodoro Silva, conta que, de lá para cá, tem vivido um pesadelo real a cada dia.

“Na UTI, onde ela passou um mês e cinco dias foi quando ela foi melhor tratada. Mas depois, passou os 11 primeiros dias na enfermaria sem nenhum assistência médica. Se não fossem as enfermeiras e os demais funcionários teria ficado abandonada. Quando o médico a viu, solicitou a ressonância magnética e o eletroencefalograma. Só que o diretor médico, Doutor Francisco Régis disse que o Frotão não tinha condições de fazer esses exames”, diz a mãe.

Joana acrescenta que o diretor do IJF informou a ela que apenas o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) tinha condições de realizar os procedimentos. Porém, ao chegar lá foi informada de que as máquinas estavam com defeito. “Agora, que está funcionando o doutor Francisco Régine diz que não pode autorizar o pedido para fazer o exame porque se trata de um hospital municipal e outro estadual. Tenho certeza que se já tivesse a liberação desse exame, minha filha já estaria em casa, e o teto não teria caído nela”, afirma, já aos prantos, com a situação.

Joana revela que, quando chegou por volta das 15h no IJF, o leito da filha estava em outra posição. “Quando me contaram. Olhei pra cima e não acreditei que aquilo tudo tinha caído em cima da minha filha. Ela feriu as mãos, costelas, testa e na barriga e onde fica a sonda. Vamos fazer um exame de corpo delito e entrar na Justiça.

Prejuízos financeiros


A mãe de Gracie Kelly conta que já fez dois empréstimos para pagar os custos extras da internação da filha. “O último foi de R$ 4 mil em um clínica particular para aplicar quatro ampolas de botox, necessário para o tratamento. Mas pagamos R$ 80 por dia de acompanhantes (R$ 560 por semana), fora os remédios e até o aparelho por onde ela respira (Gracie está traqueostomizada)”, comenta, sem conseguir conter o choro. “Tenho 62 anos, sou hipertensa. Nunca pensei que um dia minha filha iria passar por uma humilhação tão grande dessas”, lamenta, dizendo que todos da família está pagando essa conta mante.

Condições precárias


Joana está preocupada que a outra parte do teto também desabe, já que a filha continua no mesmo local com mais outros quatro pacientes. Ela diz que muitas vezes teve que pagar do próprio bolso pelo material utilizado no hospital e até de limpeza. “O banheiro é um fedentina. Ontem mesmo não tinha sequer papel higiênico. Já levei até desinfetante. Os funcionários não têm máscaras, luvas, gazes... Falta tudo. Até lençol”, denuncia, revoltada com a situação.


O que diz o IJF

Veja a nota oficial da direção do hospital sobre o caso. A assessoria de imprensa informou que o doutor Francisco Régis não vai se pronunciar sobre o assunto:

"O Instituto Dr. José Frota informa, por meio de sua Assessoria de Comunicação que, na tarde de sábado, 29/9, houve uma ocorrência em uma das enfermarias da unidade 16. Parte do reboco da enfermaria cedeu devido ao impacto de dois extintores que foram arremessados de um dos andares do Hospital. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado".

Delegacia

"Ainda no sábado, o IJF registrou um Boletim de Ocorrência no 34º Distrito Policial. Nessa segunda-feira, 1/10, a direção do Hospital entrou em contato com o delegado responsável pela apuração do caso. O delegado informou que hoje à tarde será realizada uma perícia no local".

Exames

"Sobre a ressonância de crânio e o eletroencefalograma o IJF esclarece que não dispõe desses exames no Hospital. A direção do IJF conseguiu uma vaga para a paciente no hospital César Cals, aonde seria realizado o eletroencefalograma. Porém, no momento da transferência, a família da paciente se recusou a sair do IJF. Em relação à ressonância, o pedido do exame foi feito ao HGF, que alegou não ter disponibilidade para realizá-lo no momento".

Falta de estrutura

"No que diz respeito à denúncia sobre a falta de materiais, a direção do IJF esclarece que o Hospital dispõe dos insumos necessários para a realização de procedimentos nos seus pacientes".

AUTOR: DN

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