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domingo, 15 de julho de 2012

PRODUÇÃO DE CACHAÇA É PASSADA DE PAI PARA FILHO NA SERRA DA IBIAPABA

A Cachaça Nogueira hoje é vendida em kits em baús de umbaruna, madeira típica da região. Isso dá um toque de requinte ao produto FOTO: JÉSSYCA RODRIGUES

Na Serra da Ibiapaba, as famílias transmitem a arte da fabricação da bebida dos mais velhos para os mais novos.

Viçosa do Ceará Conhecida por sua cachaça artesanal, esta cidade da Serra da Ibiapaba possui forte tradição no engenho. De acordo com o produtor Jorge Mapurunga, sua família está no ramo desde 1892, assim como outras da região.

Ele gerencia o engenho da Cachaça Nogueira juntamente com sua esposa, Luzia Ferreira Nogueira. Segundo eles, a Cachaça de Alambique, principal produto, é obtida a partir da moagem da principal matéria-prima, a cana de açúcar, madura, sadia, recém cortada e limpa. O processo demora oito horas e é feito na família de Jorge há cinco gerações. "Nós participamos de todas as etapas, desde o plantio da cana até a degustação do produto final", brinca. O processo, segundo ele, é feito manualmente e o transporte por animais.

De acordo com ele, após colhida, cortada e limpa, a cana-de-açúcar é moída, separando o caldo do bagaço. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado para fermentação, onde não leva nenhum ingrediente químico, apenas aditivos naturais que irão transformar o caldo de cana em vinho. Este processo leva entre 24h e 38h. "O vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54 graus, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool.

Ele explica que o processo correto para a fervura do vinho é fazê-la dentro de um alambique de cobre, produzindo vapores que são resfriados e apresentam assim grande quantidade de teor alcoólico. Nesses tonéis, a cachaça fica adormecida por cerca de um ano. Os primeiros 10% de líquido que saem da bica do alambique, chamados de cabeça, e os últimos 10%, chamados de cauda, devem ser separados, eliminados ou reciclados, para que seja produzida a cachaça de qualidade. "Depois disso tudo a cachaça passa ainda um ano ou dois sendo envelhecida nos tonéis de madeira. Tanto o engarrafamento quanto o lacre são artesanais, com filtro de carvão e lacre plástico que aquecemos com a máquina própria".

Segundo ele, quando sua família começou a produzir cachaça, o engenho era movido por juntas de bois e foi um dos meios de sustento até o ano de 1980. "Nessa época, quase desistimos, pois entre os anos 80 e 90 não havia incentivos. Atualmente, o engenho da Cachaça Nogueira funciona sob minha gerência e já conta com diversas melhorias", explica. Dentre essas melhorias, Jorge aponta a embalagem lacrada e o uso de energia elétrica.

Além disso, ele diz que já vendeu cachaça para outros Estados, porém, busca manter a tradição e cultura local. Voltado para a produção de cachaça de qualidade, afirma que sempre está buscando meios de inovar o produto sem perder a essência artesanal. "Hoje já temos prontos para venda alguns kits em baús de umbaruna, madeira típica da região. Fizemos isso para dar um toque de requinte no presente".

Um dos projetos do produtor é transformar o engenho da família em rota turística mesmo fora da época de produção de cachaça. "Lá nós também temos cultivos e criação de bovinos para produção de leite e estamos buscando expandir a ponto da propriedade estar sempre aberta ao público". Conforme a direção da Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Estado do Ceará (APCAC), todos os produtores possuem histórico parecido com o de Jorge, como o produtor Francisco Aragão de Sousa, mais conhecido como Fransquin Bitonho, cuja família produz desde o início do séc. XX.

Energia

Segundo ele, a primeira fábrica já foi derrubada e o engenho antigo era movido por junta de bois. "Só comecei a usar energia elétrica na movimentação no início dos anos 90", diz.

A produtora Inocência de Sousa conta que foi uma das primeiras a adquirir um motor elétrico, em meados da década de 70, e passou a gerenciar a fábrica em 1980, quando a recebeu por herança. "A partir daí comecei a participar das reuniões e acabei fazendo parte da Associação quando foi fundada, o que me possibilitou ir a missões técnicas em Minas Gerais e Paraíba". Segundo a Associação, hoje cerca de 40% dos membros são mulheres, apesar de nem todas terem fábricas, possuem plantações e trabalham com a cachaça.

NÚMERO

40% dos membros, segundo os dados da associação, são mulheres, apesar de nem todas terem fábricas, mas possuem plantações e trabalham com a cachaça.
FONTE: DN

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