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quarta-feira, 18 de julho de 2012

PESQUISA MOSTRA QUE CONSUMO DE CRACK SE ESPALHA PELAS RUAS DO RIO

O consumo de crack está se espalhando pelas ruas do Rio. Principalmente, depois que traficantes começaram a proibir o consumo em algumas favelas da cidade para evitar a ação da polícia nas comunidades.

Às 8h30, muitos usuários de crack estão num sono pesado depois de passar horas consumindo drogas, na cracolândia do Jacarezinho, no Jacaré, no subúrbio do Rio, a maior da cidade. Eles dormem em qualquer canto: junto aos carros, no meio do lixo, amontoados, como mostra reportagem do RJTV.

Aos poucos eles acordam e dão início à mesma rotina do vício: usam um copo de plástico como cachimbo, e um isqueiro para queimar a pedra.

Os pontos de consumo se espalharam para além do Jacarezinho. Pessoas totalmente dependentes da droga foram flagradas em ruas de Bonsucesso, Higienópolis e Benfica, no subúrbio, onde fumam ao lado dos moradores.

Um levantamento feito pela Secretaria municipal de Assistência Social identificou cerca de três mil usuários de crack que ficam perambulando pelas ruas em busca da pedra mais barata. Ainda de acordo com o mapeamento, o Rio tem atualmente, pelo menos, 11 cracolândias em diferentes bairros da cidade.

Se antes a linha do trem, em Manguinhos, no subúrbio, por exemplo, era um local muito visado pelos usuários, agora, com as obras de suspensão dos trilhos, um antigo caminho do trem se transformou, ao lado da Rua Leopoldo Bulhões, se transformou em território de usuários da droga. Por causa da chuva nesta quarta-feira (18), muitos montaram barracas embaixo do viaduto.

Na rua, dois jovens, um deles de uniforme escolar, passam o copo plástico de um para o outro. Uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) ouviu 61 adolescentes com idades entre 12 e 18 anos. Todos dependentes de drogas.

Os números relacionados ao crack espantam. Segundo a pesquisa, 66% eram usuários da pedra, 25% fumavam maconha e 5% eram dependentes de cocaína. Ainda de acordo com a pesquisa, para sustentar o vício do crack eles chegam a gastar R$ 740 por semana.

Eles muitas vezes assaltam motoristas e pedestres: 63% dos dependentes de crack assumem roubar a mão armada para conseguir dinheiro rápido. Nas redondezas de uma cracolândia, há sempre histórias de crimes praticados por dependentes de crack.

“Tentaram me pegar a carteira, eram garotos, não eram adultos não”, disse um homem que não quis se identificar.

Segundo a polícia, a expansão das cracolândias está ligada à restrição imposta por traficantes. De acordo com os agentes, muitos criminosos começaram a proibir o consumo nos arredores das favelas. Seria uma forma de evitar problemas com a polícia perto da comunidade.

A equipe do RJTV conversou com um PM que confirma a proibição em comunidades do Conjunto de Favelas da Maré e de outras regiões da cidade.

“Os próprios cracudos, vulgo cracudo, estavam usando o entorpecente lá dentro e roubando as próprias pessoas da favela. por isso foi proibido. Favela da Maré, Parque União, Manguinhos, Jacaré, todo local que tem crack, está havendo essa represália em relação a isso”, disse o PM.

Imagens mostram uma mulher aparentemente grávida, que saiu da Favela do Jacarezinho. E só começa a fumar a pedra quando já está distante da comunidade, junto com outras quatro pessoas. O consumo do crack cada vez mais se espalha pela cidade.

Proibição de consumo nas favelas
A delegada Valéria Aragão, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), diz que ainda está observando se os usuários foram proibidos por traficantes de consumir crack nas comunidades,.

“Não podemos esperar que o tráfico cumpra com a sua palavra. Eles não estão fazendo isso por uma preocupação moral e com a saúde dos usuários, mas sim por uma visão empresarial do seu lucro. Eles estão vendo se vale a pena correr o risco de operações policiais que são atraídas para as comunidades”, disse a delegada que compara a lucratividade do crack com a venda de maconha e cocaína.

Segundo a delegada, o usuário do crack – diferentemente de usuário de outras drogas, que faz o uso controlado de substâncias – é compulsivo. Eles chegam a fumar 30 pedras por dia. Ela diz que o número de usuários de crack está crescendo e, embora eles tenham uma sobrevida curta, a substituição dos dependentes é rápida.

Valéria Aragão diz que a polícia vem fazendo ações de inteligência no combate ao crack, que às vezes não têm resultados rápidos, mas que são mais eficazes. Na semana passada foram feitas três operações, nas favelas do Jacarezinho, Manguinhos e Mandela, com prisão de seis traficantes e apreensão de cinco mil pedras de crack.

“Temos informações de que ao menos a maior facção criminosa do Rio está se mobilizando para interromper a venda do crack, após o término de seus estoques, justamente para evitar as ações policiais tão constantes. Eles querem evitar essa visibilidade toda que o usuário do crack traz, que consome a pedra ostensivamente, escancaradamente, atacando populares”, destacou a delegada.

Daphne Braga, da Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS) destaca que crianças e adultos são acolhidos compulsoriamente e levados para abrigos, quando encontrados em situação de rua. Ela diz que vai ampliar o atendimento aos usuários, com o apoio da polícia.
FONTE: G1/RJ

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