Após nove horas de sessão, terminou, no começo da noite de ontem, o julgamento do advogado Francisco Uicaá Oliveira Paiva. Ele foi condenado a 23 anos de reclusão, em regime fechado, pela morte de sua companheira, a enfermeira e estudante universitária Maria Liduína Aguiar Freire. O crime ocorreu no dia 22 de outubro de 2007, na residência do casal, na Aldeota. A mulher foi morta com 16 facadas.
O advogado foi julgado como autor de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, crueldade e meio que impossibilitou a defesa da vítima. O Conselho de Sentença do Quarto Tribunal do Júri Popular reconheceu as três qualificadoras arguidas em plenário pelo Ministério Público, através do promotor Alcides Jorge Evangelista; e pela assistência da acusação, representada pelo advogado Paulo Pimentel. Já o advogado de defesa do réu, criminalista Leandro Vasques, recorreu em plenário contra a decisão do Júri.
Por conta do recurso, a princípio o réu permanecerá em liberdade para aguardar novo julgamento. A sessão, iniciada às 10 horas e concluída às 19, foi presidida pelo juiz Antônio Klein.
FONTE: DN
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