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quinta-feira, 3 de maio de 2012

COM SECA NO CEARÁ, COMERCIANTES DO CAMPO PRECISAM VENDER FIADO


A refeição do dia da família do trabalhador rural Francisco Soares é uma panela com arroz e um pouco de fava. Depois que ele, a mulher e os três filhos se alimentam, o que sobra é dividido entre os animais. Essa realidade é encontrada no município de Milhã, no sertão central do Ceará. O agricultor Soares conta que, com a falta de chuva, a família não plantou nada neste ano e, por isso, a comida precisa ser comprada a crédito.

Enquanto fazem o que podem para comer, a família do trabalhador rural se preocupa com a água. “Não choveu, a água que a gente bebe é do açude. O povo banha cavalo dentro. Às vezes, tem até micróbio nela e a gente não sabe”, conta a mulher de Soares. “Ave Maria, se não chover, não aguenta muito tempo não”, complementa o companheiro.

No primeiro trimestre de 2012, o Ceará registra uma queda de 50% no volume de chuva em relação à média histórica do estado, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Por conta das chuvas irregulares, ocorre no Ceará o fenômeno conhecido como "seca verde", quando chove o suficiente para deixar a vegetação verde mas insuficiente para render uma boa safra.

“Fiado”
O cenário das casas de taipa, água e comida escassas visto no Ceará é praticamente o mesmo narrado pela escritora Rachel de Queiroz no romance 'O Quinze', clássico da literatura sobre a seca de 1915, há 97 anos. Vender a crédito é uma das alternativas dos comerciantes da região para minimizar a queda nas vendas causadas pela renda mais baixa no campo. Com a seca, famílias, como a do agricultor Francisco Soares, sobrevivem com a renda do Bolsa Família, que não chega a R$ 200 por mês.

Em Quixeramobim, a 150 km de Milhã, a economia da cidade se baseia na indústria e no comércio. Em um dia de semana, uma das principais ruas do Centro do município não é visto quase nenhum cliente. Os paus de arara, caminhões que funcionam como transporte público para as pessoas que vivem em regiões mais afastadas, chegam em Quixeramobim com poucos passageiros.

O estoque do comerciante Maurício Félix da Silva está parado. “Uma hora dessa eu estaria vendendo bem. Não tem ninguém dentro. Se eu tenho um crédito no banco, alguma coisa, dificulta até para a gente pagar também”, conta. Josefa Saraiva Silva, que trabalha no caixa, diz que escuta as histórias e lamentos dos poucos agricultores que ainda aparecem. “O sertanejo gosta muito de falar de chuva, que o inverno vai ser bom. Quando ele chega aqui (no comércio), o comentário é este: 'Cadê a chuva? Esse ano vai ser seca. Até agora, a gente já plantou e perdeu o que plantou' ”, lembra.
FONTE: G1/CE

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