ANIMAIS NA PISTA, PERIGO PARA QUEM TRAFEGA PELAS ESTRADAS DO RN

Animais na pista são sem dúvida uma das situações de maior perigo para os condutores e passageiros que trafegam nas estradas federais e estaduais que cortam os estados brasileiros. O registro de ocorrências de acidentes de trânsito tem deixado várias vítimas fatais. Recentemente um acidente envolvendo um veículo com profissionais da imprensa de Mossoró deixou duas pessoas mortas. 

O Árbitro e policial militar Clistenis Jully e o Repórter esportivo Esaú Andrade, morreram quando carro que os conduziam para o município de Goianinha colidiu com um cavalo na BR-304, em trecho conhecido como Reta Tabajara, próximo a cidade de Macaíba.

Apesar de o caso ter ganhado repercussão em todo estado, as autoridades e órgãos competentes ainda não acordaram para o perigo que representa esses animais nas estradas. Na madrugada do sábado (3) para o Domingo (4), quando a equipe do blog Passando na hora juntamente com o blogueiro Ismael Sousa, de blog de mesmo nome, voltavam de Areia Branca/RN, registraram dezenas de animais soltos na BR-110 em diversos locais da BR entre a comunidade de Benfica até o sitio Piquiri. 

Bois, vacas, cavalos e jegues trafegavam livremente colocando em risco a vida de motoristas e motociclistas. A situação estava tão complicada que o rabecão do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP), que retornava para Mossoró, teve que parar para que cerca de 30 bois pudessem atravessar a BR.

O impacto de um veículo que trafega em uma velocidade de por exemplo 100km/h contra um animal de grande porte como boi ou cavalo, tem conseqüências das piores possíveis. 

Apesar do intenso trabalho dos policiais rodoviários, que sistematicamente recolhem esses animais para locais apropriados, os quais são liberados após o pagamento de multas. 

Esse trabalho, todavia, é difícil e muitas vezes ineficaz devido à falta de estrutura da própria PRF e da polícia rodoviária estadual, falta de fiscalização de órgãos estaduais e municipais e, sobretudo, ao descaso dos proprietários que muitas vezes não prendem os animais em currais como devem.
FONTE E FOTO: Ismael Sousa