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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

POLÍCIA PROCURA AUTORES DE CHACINA NO VALE DO RIO DOCE

Um crime chocou ontem o município de Tumiritinga, de 6 mil habitantes, no Vale do Rio Doce. Pai, dois filhos e dois empregados de uma fazenda foram executados a tiros em ação planejada por três homens não identificados e que estão foragidos. A chacina ocorreu no início da manhã de ontem na Fazenda Rancho Alegre, do ex-vereador Jandir Caetano dos Santos, de 65 anos, eleito por dois mandatos consecutivos na década de 1980. Os filhos dele, Nilson dos Santos, de 37 anos, e Nivaldo dos Santos, e 41, além do vaqueiro Adriano de Carvalho e a empregada doméstica Neide Modesto de Oliveira, de 35, também foram executados.

Outro filho do fazendeiro, Nilton dos Santos, de 24, além do menor Y.O., de 14 anos, filho de Neide, conseguiram escapar. A polícia ainda não tem pistas dos autores do crime e suspeita que os homicídios tenham como causa vingança por rixas políticas.

A tragédia já parecia ser prevista por um dos filhos do ex-parlamentar. Conforme a Polícia Civil, Nilson, conhecido como Baiano, havia deixado sua casa no distrito de Divino do Sul, zona rural de Tumiritinga, por volta das 7h, e seguia para a fazenda dele, a aproximadamente cinco quilômetros do povoado.

De acordo com o delegado Luciano Cunha Lima, de Conselheiro Pena, já na chegada à propriedade, o homem avistou um Fox Prata parado na porta e, desconfiado, voltou para pedir ajuda. “Ele retornou à fazenda em companhia do irmão Nivaldo, o Vaguinho, e do vaqueiro Adriano Ferreira de Carvalho. No local, foram surpreendidos pelos três homens, que disseram ser policiais civis. Os supostos bandidos deram voz de prisão aos três e os algemaram”, afirma o delegado. De lá, segundo a polícia, o grupo seguiu para a Fazenda Rancho Alegre, do ex-vereador, a cerca de 15 quilômetros da cidade.

Na propriedade, Jandir e o filho Nilton dos Santos, que estavam no curral ordenhando as vacas, ainda tentaram fugir diante da ameaça de morte feita pelos suspeitos. A tentativa foi em vão para Jandir, que morreu no local com pelo menos três tiros na cabeça. O filho, no entanto, conseguiu escapar e foi pedir socorro em uma fazenda vizinha. “Os outros dois irmãos e o vaqueiro foram levados para a varanda da casa, com a empregada doméstica Neide. Ainda algemados e sem chance de defesa, todos foram executados com tiros na cabeça”, informou o delegado. Apenas o filho de Neide, que viu toda a cena, foi poupado. Ele seguiu até o distrito de Divino do Sul para chamar a polícia.

INVESTIGAÇÃO

Logo após ser informada do crime, as polícias Militar e Civil montaram um cerco na região na tentativa de capturar os suspeitos, mas, até a noite de ontem, ninguém havia sido preso e também não havia pistas dos autores da chacina. “Estamos colhendo depoimentos e fazendo retratos falados dos autores. É prematuro dizer quais são os motivos do crime. Mas, conforme testemunhas, é possível que as mortes podem ser uma vingança pelo suposto envolvimento da família do Jandir na morte de um ex-vereador de Tumiritinga, há alguns anos”, afirmou o delegado.

A notícia do crime deixou estarrecidos os moradores de Tumiritinga. De acordo com o secretário municipal de Administração, Vladimir Fernandes, foi uma tragédia que ninguém imaginaria ocorrer em um lugar pacato e sem violência: “Aqui a gente sabe que eles não têm inimigos, pois eram pessoas queridas. A cidade inteira está de luto”, explicou. Conforme o vereador Joaquim Raimundo Gomes, Jandir deixa viúva e dois filhos. “A família está indignada, em estado de choque”, contou.

Memória

A execução em Tumiritinga tem muitas semelhanças com o massacre ocorrido há 22 anos no Vale do Mucuri. Em 15 de fevereiro de 1990, seis homens armados, que também se apresentaram como policiais, invadiram a Fazenda Canadá, em Malacacheta, e executaram a tiros sete pessoas da família Cordeiro Andrade. Segundo apurações, as vítimas foram executadas a mando da família Nunes Leite, por causa de uma disputa de terras. Como em Tumiritinga, três pessoas conseguiram fugir dos assassinos e foram fundamentais para a identificação e prisão dos acusados. As investigações apontaram os irmãos José, Aldécio e Alírio Nunes Leite como mandantes da execução. Também foi levantado que um ano antes os Leite haviam contratado um pistoleiro para matar pessoas da família rival. Mas o homem foi identificado e morto pelos Cordeiro Andrade, o que levou a família Nunes Leite a planejar o ataque à Fazenda Canadá. Dois irmãos Leite foram julgados e condenados como mandantes da chacina, em um processo que se arrastou até 2005, com o júri sendo transferido para BH. Alírio Nunes Leite foi condenado a 126 anos de prisão. Aldécio recebeu pena de mais de 100 anos e José Nunes Leite foi absolvido por falta de provas. Em 16 de janeiro desse ano, o ministro Ari Pargendler, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liminar em habeas corpus para Aldécio Nunes, que pedia concessão de indulto por extinção de punibilidade.
Fonte: Polícia pela Ordem

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