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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

FUNAI AINDA INVESTIGA SUPOSTA MORTE DE ÍNDIO ISOLADO NO MA

Carvoaria em região onde vivem cerca de 15 mil índios no Maranhão (Foto: Divulgação/Navarro/Cimi)

A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou, nesta terça-feira (10), que continua apurando a suposta morte de uma criança de 8 anos, que teria sido queimada por madeireiros na reserva indígena Araribóia, no ano passado, no Maranhão. A denúncia do suposto crime foi feita na semana passada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A criança em questão pertenceria ao grupo de índios isolados Awá-Guajá, que vive em uma área de 400 mil hectares de vegetação preservada.

Segundo Carlos Travassos, coordenador geral de índios isolados da Funai, a "peculiaridade do isolamento dos índios que teriam sido atacados aliada com a já confirmada presença ilegal de madeireiros na terra indígena nos obrigam a não encerrar a apuração. Por isso estamos enviando uma equipe para lá, na tentativa de encontrarmos esses índios isolados e nos certificarmos exatamente sobre o que aconteceu na região. Esta é uma situação grave, muito grave. Precisamos esgotar todas as fontes de informação", disse.

Em toda a reserva vivem cerca de 15 mil indígenas de várias etnias, de acordo com o Cimi. "Uma equipe da coordenação de proteção etnoambiental da Funai passou dois dias conversando com lideranças indígenas guajajaras para tentar entender como essa história surgiu, como foi disseminada e se alguém havia tido algum contato com indícios reais de que a criança teria sido queimada. Por si só, é mais difícil raciocinar que uma criança indígena tenha sido queimada, mas isso não é motivo para pararmos de apurar", disse Travassos.

De qualquer forma, para que se possa acionar a Polícia Federal para colaborar com a apuração, a Funai entende que precisa de mais subsídios sobre o caso. "Queremos a ajuda da PF e do Ibama, que poderiam atuar de acordo com suas competências para solucionar este caso da criança e dos possíveis conflitos de madereiros com índios na região, além da real atuação ilegal de madeireiros na reserva. Precisamos dar proteção aos índios isolados, pois eles não têm a mesma conduta que o resto da sociedade tem de comunicar às autoridades sobre um determinado crime que possam ter sido vítimas", afirmou Travassos.

O coordenador da Funai afirmou que o departamento recebeu uma denúncia anônima sobre a morte da criança que pertenceria a uma tribo de índios isolados no final de 2011. "Nos passaram relatos de conflitos entre índios isolados e madeireiros. Fizemos de imediato um levantamento na área e confirmamos a situação de confronto, mas não sobre a criança. A presença de madeireiros ilegais na região é monitorada por nós há cerca de três anos."

A denúncia
De acordo com Rosa Diniz, coordenadora do Cimi, em São Luís, o caso teria ocorrido em data a ser confirmada ainda. "Recebemos o informe desta morte durante o nosso recesso. O crime, segundo dados preliminares, teria ocorrido em novembro do ano passado. Estamos coletando mais informações para pedir ajuda da Polícia Federal para apurar o caso. Segundo as informações que temos, a criança teria sido queimada por madeireiros que estão atuando ilegalmente na reserva indígena."

Segundo ela, um comunicado feito pelo conselho, em novembro do ano passado, já mostrava o crescimento da exploração ilegal de madeira na reserva indígena. "Fizemos essa divulgação sem sabermos da morte desse índio isolado. Nada foi feito desde então na região."

A reserva indígena Araribóia passa pelas cidades de Bom Jesus das Selvas, Santa Luzia, Amarante, Arame e Buriticupu. "É difícil localizar os índios isolados. Eles são nômades e falam um outro idioma. Não temos contato com eles. Isso dificulta o trabalho para termos mais detalhes sobre o ocorrido, sobre como foi a morte da criança indígena", disse Luiz Carlos Guajajara, liderança indígena que vive na aldeia Zutiwa, em Arame (MA).

"Soubemos do caso quando prestávamos socorro a outros índios. No caminho para o atendimento médico, eles nos relataram a morte. Teria sido entre outubro e novembro, não temos certeza. Como disse, é muito difícil encontrar os índios isolados. Agora, depois dessa violência, eles devem ter corrido para áreas mais afastadas", disse Luiz Carlos.

Os índios que vivem na região relataram que há vários pontos de clareias com vegetação queimada e acampamentos destruídos, o que indica a presença de madeireiros na reserva indígena.

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